Em tempo, fiz um poema "O medo não tem nada dentro"
Sobre o tema recomendo que vá ao teatro ver o que sobre isso escreveu Saramago.
Será no dia 28 de julho de 2022, às 19.30hrs, a estreia do espectáculo "Ajuda-me a não ter Medo" no Teatro Luís de Camões - LU.CA (Calçada da Ajuda 76 80 - Lisboa) baseado na obra "Ensaio sobre a Cegueira" do Nobel de Literatura José Saramago.
Este evento enquadra-se no projeto TIS - Teatro de Inclusão Social, sendo uma realização do Teatro Umano e da AASPS - Associação de Apoio e Segurança Psico-social financiado pela Câmara Municipal de Lisboa dentro do programa BIP/ZIP - Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária de Lisboa 2021.
A apresentação do espectáculo "Ajuda-me a não ter Medo" faz parte da proposta artística-social desenvolvida pelo projeto TIS - Teatro de Inclusão Social, onde o objetivo principal é desenvolver um trabalho artístico para a inclusão social, com pessoas adultas com doença mental a par de diversas situações de vulnerabilidade social.
Com este projeto, procura-se fomentar uma intervenção em saúde mental, através do teatro reforçando assim a coesão social, o diálogo entre diferentes, estimulando ainda o desenvolvimento pessoal e interpessoal, promovendo assim uma mudança social. O projeto é financiado pela Câmara Municipal de Lisboa e conta com os seguintes parceiros de implementação: Associação Portuguesa de Dramaterapia Integrativa; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; CIAC-UAb Centro de Investigação em Artes e Comunicação pólo Universidade Aberta; Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Etnia Cigana; AGIRXXI- Associação para a Inclusão Social; Associação Wamãe e Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) da Universidade de Lisboa.
A entrada no espectáculo será feita mediante reserva de ingressos sendo a mesma realizada através dos seguintes contactos telefónicos: 213 630 884 ou 933 597 412. Lotação máxima: 120 lugares
Ah, o poema?
Rir? Sorrir?Sorrir de um medo?Desse medoque resultado nosso próprio enredo?Em criança, nesse tempoo medo fazia parte do crescimentoVencíamos o medo, íamos crescendoHoje, ao certo, não sei definir o medoSó sei que gostariaque o medo pudesse serqualquer coisa de tangível,de apalpar, de cheirar e de se verE se o fosse, que fosse redondo,que ao rolar o fizesse com estrondoE que se tivesse cheiro,que fosse o do sebo salazarentoE que ao tacto se sentisse a impressãodo fogo vivo das fogueiras da inquisiçãoDepois, o medo podia ser apontadoe, sei lá, esmagado ou até cortadoVer-se-ia que o medoNão tendo nada dentroSe libertaria o Mundodeste medo tão profundo
Rogério Pereira
Aqui está um espectáculo ao qual muito gostaria de poder assistir!
ResponderEliminarQuanto ao teu belo poema, parabéns por ele, Rogério!
Um GRANDE abraço!
Não posso ir ao espectáculo e gostei muito do teu poema.
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
Infelizmente fica difícil assistir ao espetáculo! rss
ResponderEliminarGostei muito do poema,
aplausos daqui, Rogério!
beijo, uma feliz semana.