Terminou hoje, sexta-feira, a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas em Lisboa.
Liu Zhenmin, secretário-geral da Conferência, destacou na declaração de encerramento que se reconhecem “impactos devastadores” da pandemia de Covid-19 na economia baseada no oceano e, consequentemente, na saúde humana, com um aumento de lixo plástico nos mares.
Saudou ainda os compromissos assumidos pelos 159 países participantes, destacando o compromisso português de “garantir que 100 por cento das suas reservas de peixe são mantidos dentro de limites biologicamente sustentáveis” e a ampliação da área protegida das ilhas Selvagens.
Na conferência, em que participaram cerca de 6.700 inscritos estiveram delegações de 159 países, que se fizeram representar por “15 chefes de Estado, um vice-presidente, 124 ministros e 17 organizações governamentais internacionais”.
Na declaração final, reconhece-se que “é precisa mais ambição a todos os níveis para resolver o terrível estado do oceano“, ao mesmo tempo que os subscritores se manifestam “profundamente alarmados pela emergência global que o oceano enfrenta”, elencando a subida do nível das águas, erosão costeira a agravar-se e um mar “mais quente e mais ácido” com poluição que aumenta “a um ritmo alarmante”.
“Lamentamos profundamente o nosso falhanço coletivo” no que toca ao objetivo de desenvolvimento sustentável para a vida submarina, assumem os líderes no projeto de declaração final, referindo-se a questões como a sobrepesca, classificação de 10 por cento das zonas marinhas como áreas protegidas e recuperação de ecossistemas, que tinham metas definidas para 2020 e que não foram cumpridas.
Sobre o que falharam, declaram um “compromisso renovado” com “ação urgente e cooperação” para “atingir todas as metas tão cedo quanto possível sem atrasos indevidos”.
É um bom tema para desenvolvimentos futuros, neste meu espaço.
E posso começar por aqui...
ESperemos que algo de concreto aconteça além dos belos discursos...
ResponderEliminarAbraço e sereno Julho!
Estamos de tal forma empobrecidos... que dificilmente acontecerá o quer que seja...
EliminarAo longo dos anos habituámo-nos a muitas e boas ideias, mas pouca obra palpável.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom fim de semana
Engano teu... ao longo dos anos foi feito silenciamento absoluto sobre a perda de tudo o que hoje seria necessário... não temos nem construção nem reparação naval; não temos frota pesqueira; não temos marinha mercante... a investigação é a coisa mais coordenada que possas imaginar...
EliminarAgradeço a informação, ando alérgica à televisão, jornais e afins.
ResponderEliminarAbraço
Não perdes nada com tal alergia...
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