31 outubro, 2024

SEM TÍTULO

 (ESTE ESPAÇO NÃO ESTARIA EM BRANCO,

 SE O BLOGGER ME TIVESSE DEIXADO INSERIR IMAGEM)

30 outubro, 2024

A BLOGOSFERA JÁ NÃO É AQUILO QUE ERA... DESTA VEZ FOI O BLOGGER QUE ME MANDOU PORTA AFORA

 

L`embellie por Rene Magritte

Em tempos escrevi uma coisa assim:

São cada vez mais frequentes os momentos em que sou tomado pelo impulso de fechar a porta. Depois, olho-a, e medito. Se saio, fico de fora como se estivesse cá dentro. Se fico cá dentro, sinto a mesma liberdade como se estivesse fora.

Consultada Minha Alma, numa ocasião semelhante à de hoje, perguntando se parto ou se fico, responde-me ela  com as mesmas palavras de então:

Eh pá, sei lá! É verdade que a blogosfera já não é aquilo que era. Que parece que de ti esperam eternos e repetidos interregnos para coisas belas, poemas, textos bucólicos bem construídos e  pejados de alegorias ou metáforas, e nada de actos apelando à cidadania. Mas se teu lema era "O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência...", fechar esta porta é desertar de um projecto. É fechar um diário por acabar. É deixar de resistir...

Fico, mas passo em revista os tantos que há uma dúzia de anos desistiram do seu espaço, os tantos que partiram (a lista é uma mera amostragem) fazem parte da minha memória...

  1. mdsol 26 de setembro de 2010 às 10:54
  2. A.Tapadinhas 26 de setembro de 2010 às 11:33

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DESTA VEZ BATO MESMO COM A PORTA

ADEUS 

 

27 outubro, 2024

NÃO HÁ-DE O MUNDO HUMANO SOFRER COM TANTO SOFRIMENTO...


Ontem fui onde achei que devia ir, não por mero divertimento mas para sentir o que na verdade senti. Olhando o que ia passando não deixar de pensar naquele povo, na sua dança, no seu cantar, na sua cultura e... na nossa luta. Luta contra o genocídio. Não há-de o Mundo humano sofrer com tanto sofrimento...

Tal sofrimento não lhes retira o ânimo de estarem como estiveram... Tal luta teve a participação de quem de nós tão bem participou.

Ah, e o que me comoveu ver tanta criança...

A plateia, bem composta, estava longe de estar cheia. É que, há mesma hora, decorria uma manifestação. Quem estava ali, não foi lá. Quem foi lá, não estava ali. 

24 outubro, 2024

...E QUANTOS MAIS CONTENTORES E AUTOCARROS VÃO ARDER? E AO MARTINHO, QUE LHE TERÁ ACONTECIDO?


Há quatro meses atrás publicava eu isto, assim:
"Este é o Martinho, cabo-verdiano de cerca de 50 anos que há muito anda, na vida, perdido.

A imagem é clara. Eu aponto-lhe o caminho. Ele confirma. Vamos ver se o segue ou se desiste. Não me limito a dar-lhe rumo, pois tenho vindo a dar-lhe apoio, nada tendo feito sem sua aceitação. Está nas suas mãos o que fazer da sua vida. Já o acompanhei em duas consultas no Centro de Saúde de Oeiras, pois sofre de dependência alcoólica.   A própria médica, pediu-me que estivesse na próxima (ainda por agendar). Consegui que alguém, com trabalhos diversos nas obras lhe desse atenção e lhe encaminhasse trabalho. Ok registado. E Martinho está agradecido...

Quanto ao apoio,  não estou só nessa tarefa. Alguém lhe terá oferecido um telemóvel e o respectivo cartão pronto a ser usado... Amanhã, vou perceber como é que ele se desenrasca..."

Nos dias seguintes, e nos outros, e outros fui percebendo que nada mudou na vida do Martinho. Quantos mais contentores e autocarros vão arder até que a vida de gente como a dele vai mudar? Quanta gente ainda vai ter de morrer?

21 outubro, 2024

AGORA SOU ESPECIALISTA, PRONTO A DESINQUIETAR O MUNDO DA NEUROCIÊNCIA


Como disse, não há muito, que iria falar de seguida após ter deixado, no ar, o "suspense" de o ir fazer. O facto de ter um "Certificado de Participação" dá-me competência para desinquietar o mundo da neurociência. O primeiro passo foi dado, fiquei com o contacto dela (Luísa Lopes) e deixei-lhe a introdução ao tema. Ficou de antenas despertas... vamos ver o que vai dar!

17 outubro, 2024

15 outubro, 2024

PENSANDO A TRAÇO FINO - O VERDADEIRO HUMOR

Há gente em que rir é frequente. Riem por duas razões: por tudo e por nada. A esses, nada interessa este meu pensamento mesmo sem ter a certeza de a todos os outros tal juízo possa interessar. Ultrapasso a dúvida e passo a dissertar pondo em confronto o verdadeiro com o falso:

  • Ironizar ou ridicularizar uma pessoa, é humor falso (o verdadeiro, incide sobre o que a pessoa fez acontecer)
  • Construir uma piada ou fazer rir para fazer alguém feliz, é humor falso (o verdadeiro faz alguém pensar)
  • O humor falso distrai da realidade, o verdadeiro concentra-se nela.
Aceita-se o contraditório e desafia-se a dar exemplos de um (o falso) e de outro (o verdadeiro).

NÃO ME LIMITO A OLHAR-ME, OLHO OS OUTROS. NÃO ME LIMITO A OLHAR OS MEUS, OLHO OS OUTROS. OLHO A COMUNIDADE QUE ME ENVOLVE... E MEXO-ME

Conseguimos atrair a atenção da imprensa e amanhã mesmo vamos, com um canal de televisão, discutir um projecto de guião que eu mesmo escrevi. Quando souber quando passa o programa, aviso.

13 outubro, 2024

NO CRESCIMENTO DAS CIDADES POR VEZES ACONTECE HARMONIA, OUTRAS VEZES...

 ... outras vezes o território explode... mas ainda há arquitectos como Nuno Portas. E mais, com a visão que ele tinha! Este trabalho dele tem mais de 40 anos, mas está mais que atual...


E porque trago eu isto aqui? Ora adivinhem... 

09 outubro, 2024

AS REDACÇÕES DO ROGÉRITO - 58 (Amanhã há Para_lamento!)

Tema da redacção: O OGE - Ornamento Geral do Estado vai ser apresentado

A stora quando entrou na sala de aula deu por sentença que o tema iria ser aquilo que foi e dissertou sobre os seus ais sobre os ais dos seu filhos e do senhor seu marido que disse ela ser tristeza infinda para toda a família que assim fosse pois ele companheiro da sua vida também tinha a mesma profissão e ambos erraram na escolha pois os professores não ganham nem para mandar cantar um cego quanto mais para seu abrigo e sustento.
Depois lá foi dizendo que o que vai ser discutido nem merece discussão pois àquilo que chamam orçamento não passa de um Ornamento a ornamentar uma discussão onde o que um diz em confronto com o que diz o outro é uma forma de concordarem em passar ao lado daquilo que deveria ser o âmago da decisão a decidir: dar dignidade à função.
No fim da aula levantei o dedo e pedi para falar e uma vez concedida a autorização pedida deixei-lhe a recomendação: "Vá à luta!
Me assino 
Rogérito

07 outubro, 2024

VOU REGRESSAR MAIS FREQUENTEMENTE ÀS REDACÇÕES DO ROGÉRITO!


Estava eu a pensar naquelas manigâncias e naqueles truculentos discursos à volta do "Ornamento Geral do Estado" antevendo o que se vai passar no "Para_lamento" quando me veio à mente a falta que nos faz hoje um corpo redatorial como o tinha o "Diário de Lisboa"* e daí a recordar "A Mosca" foi um passo. Daí a recordar Sttau Monteiro, foi um salto. Estava eu nestas lucubrações quando me recordei do que escrevi para "O Tornado"... que transcrevo:
"Não houve ponta de nostalgia quando, em Janeiro de 2011, com a minha primeira edição das “Redacções do Rogérito” eu recordava as da Guidinha.

Julgo que o mesmo se passará com a autora das redacções da “Nova Guidinha”. O que me move, e o que a moverá a ela, não é apenas o prazer lúdico de brincar com as palavras mas, sobretudo, a redescoberta de uma forma de comunicação que conseguia romper com o espaço espartilhado e vigiado pela censura fascista.

Faz sentido hoje reinventar o objectivo e o estilo? Eis uma pergunta que seria (quase) disparatada, não fosse a lembrança de intervenções de alguns jovens jornalistas no seu Congresso, em Janeiro passado e o sepulcral silêncio a que as remeteu a imprensa.

Inquieta? Não tanto como no passado, mas é seguro estar alerta. É que se é verdade que os processos repressivos de então já não terão mais lugar, não é menos verdade que bastará a ameaça da omissão, do desemprego ou do trabalho precário para que o resultado seja o mesmo.

Parafraseando uma célebre frase, diria que é preciso que muita coisa mude, para que tudo fique na mesma.

Aproveito para render homenagem ao “pai” da Guidinha (Sttau Monteiro) em tempos em que a Justiça pactuava com o “regime” e em que a liberdade era crime."

Eram tempos para onde tendem os tempos de hoje...

*Jornal onde trabalhei, como revisor de imprensa

 

06 outubro, 2024

UM IMPROVISO (MUITO) BEM IMPROVISADO...


Lembram-se de vos ter falado da nossa festa?
 Pois lá, também se falava deste improvisado improviso!
Ah, e quando for a antestreia... eu vos convido!

05 outubro, 2024

5 DE OUTUBRO DE 2024 - a actualidade da metáfora, sob a forma de (um belo) hino


VA PENSIERO (letra/tradução)

Voa, pensamento, sobre as asas douradas
Voa, e pousa sobre as encostas e as colinas
Onde os ares são tépidos e macios
Com a doce fragrância do solo natal!
Saúda as margens do Jordão
E as torres abatidas do Sião.
Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada de desígnios fatídicos,
Porque você chora a ausência da terra querida?
Reacende a memória no nosso peito,
Fale-nos do tempo que passou!
Lembra-nos o destino de Jerusalém.
Traga-nos um ar de lamentação triste,
Ou o que o senhor te inspire harmonias
Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.

------------------------------------------------------------------------------------(ver texto elucidativo e outra versão)

03 outubro, 2024

SE LÁ ESTIVE? COMO NÃO ESTAR?


O tema era desafiante e eu gosto de desafios à memória. Relembrar passados de luta vividos e observados uns, ter de ir a quem sabe dar testemunhos da história, outros, era um desafio desafiante. 
De que falo? O tema consta do cartaz que promove a exposição. Não dou imagens pois elas devem ser vistas no local em que estão expostas. Mas filmei o que mais me preencheu a alma. Podia lá perder Adriano Correia de Oliveira, cantado desta maneira? 

02 outubro, 2024

POR PROMESSA, HOJE TRAGO MIA COUTO


Domingos Lobo enviou, para o meu WhatsApp um vídeo de uma actualidade dramática - "O medo global" - mas não ultrapassei as dificuldades técnicas em traze-lo a este meu espaço. Tendo-lhe prometido fazer isso e para não faltar totalmente ao prometido, não trago esse, trouxe este outro!