Comunista até ao seu últimos instante. Ele o disse, já depois de ter construído o seu destino... |
DESTINO
Na mais lebrega alfurja
ou na cama de folhas macias
da floresta
onde a chuva te adormeceu
há sempre um diamante de sol
cujos raios te penetram de
ventura
ao sonhares a palavra
liberdade
Urbano Tavares Rodrigues,(extracto do poema "Destino")
Vergo-me perante o Homem, o Escritor e o Cidadão.
ResponderEliminarUm grande escritor e lutador que fez mais pelo seu país do que este fez por ele.
ResponderEliminarTodos os que amamos as palavras, ficámos mais pobres hoje.
Tive a honra da sua amizade e da sua generosidade ,assim é uma tristeza enorme a que sinto neste momento face a uma perda irreparável de um Homem a quem se deve todo o respeito.
ResponderEliminarPaz à sua alma!
Grande Homem!
ResponderEliminarLindíssimo este poema, diz tudo...da sua dimensão.
Beijos
ResponderEliminarHoje, que cheguei de férias, deparei com a triste notícia da morte de Urbano Tavares Rodrigues.
"Bastardos do Sol" foi o primeiro romance que li. Tenho-o aqui,uma edição do Círculo de Leitores datada de março de 1974. Nunca mais perderia de vista o seu nome. Tive o privilégio de o conhecer pessoalmente, há alguns anos, na Póvoa de Varzim, num momento marcante, para mim, pela imensa admiração que nutria e nutro pelo Escritor, pelo Homem "insubmisso" que hoje nos deixa. Fica para sempre a sua obra notável, o seu exemplo.
Um abraço, Rogério.
É a ordem natural da vida mas nós temos o privilégio de continuarmos com ele ao nosso lado sobretudo através da sua obra notável como diz a Lídia!
ResponderEliminarRequiescat in pace
ResponderEliminarHá Homens que não se vendem
ResponderEliminarMais um dos grandes que desaparece, malgrado nosso! E sempre tão esquecido, tão mal estimado por esta "gentalha" da cultura das direitas... Uma vergonha! Saramago escapou porque foi Nobel, senão acontecer-lhe-ia (quase) o mesmo... Também aconteceu com o Camões e com o Pessoa e com tantos outros! Uns tristes! Somos uns tristes!
ResponderEliminarQue revolta!
Rogério,
ResponderEliminarLinda a sua homenagem, num trecho de poema do autor. Confesso que não conheço a poesia dele só a prosa.
Um homem de moral integra e incompreendido quer no seu partido quer fora dele. Entrou no grande silêncio.
Aceito a crítica ao meu post, tem demasiada informação. Porém - o silêncio e o perfume das flores - estão presentes nos dois momentos. Na morte do Urbano Tavares Rodrigues / e no silêncio dos que partem porque no país não têm como ganhar o seu pão.
Abraço. :))
Rogério,
ResponderEliminarLinda a sua homenagem, num trecho de poema do autor. Confesso que não conheço a poesia dele só a prosa.
Um homem de moral integra e incompreendido quer no seu partido quer fora dele. Entrou no grande silêncio.
Aceito a crítica ao meu post, tem demasiada informação. Porém - o silêncio e o perfume das flores - estão presentes nos dois momentos. Na morte do Urbano Tavares Rodrigues / e no silêncio dos que partem porque no país não têm como ganhar o seu pão.
Abraço. :))
a integridade ainda existe ( nalguns).
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