Em meu entendimento, a popular expressão, não só é errada como, também, é perigosa.
É errada pois torna-nos convencidos de que é o determinismo divino que comanda a vida e que de pouco nos serve lutar ou fazer o quer que seja para mudar o que nos rodeia. E que é inglório o esforço para ir traçando o nosso próprio destino.
E é perigosa, por isso mesmo.
Que é errada, nunca o poderás provar porque é tão impossível provar a inexistência de uma entidade quanto o é provar a sua existência. Na verdade, tenho assistido a várias palestras entre um escritor e biólogo ateu que muito prezo - Richard Dawkins - e algumas altas sumidades religiosas. Quem assiste a essas palestras pode sair de lá feliz por ter tido o privilégio de participar de um debate de altíssimo nível intelectual, mas quem era ateu sai ateu e quem era crente sai crente, essa é que é a verdade.
ResponderEliminarQuanto ao facto de ser perigosa, concordo, embora seja muito fácil para um crente desmentir esse risco com uma simples anedota, que me foi contada nessas mesmas circunstâncias.
E aqui vai ela:
Um homem vai todos os dias à igreja pedir a Deus que lhe conceda a graça de ganhar um prémio na lotaria. Passam-se anos, décadas, e o homem continua o seu ritual sem que tenha sido agraciado com qualquer prémio. Ora a paciência dos deuses é grande, mas tem limites e, certo dia, durante o ritual, Deus, já farto de o ouvir, responde-lhe: - Ó Homem, ao menos compra um bilhete de lotaria, caramba!
Um grande abraço, Rogério!
...e, só para terminar, eu, que sou uma mulher sensata, não peço nada a deus nenhum, nem compro bilhetes de lotaria, raspadinhas, euromilhões, etc., etc. :)
ResponderEliminarNão acredito em determinismos, meu Amigo Rogério.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.