22 julho, 2025
ENQUANTO NÃO VOLTO A FALAR DO PAPA LEÃO, AINDA ME VOU SENTINDO FRANCISCO!
20 julho, 2025
SE VOLTO A SER CANDIATO? ORA... ADIVINHE LÁ!
"O Mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olham e não fazem nada!", podia lá eu limitar-me a olhar? Nem Einstein me perdoaria...
E depois conta muito onde tenho estado ao longo dos tempos, para fazer o que foi feito:
· Junto da minha comunidade
o No meu bairro, há mais de 50 anos
o No meu bairro, para que a memória não se perca
o No meu bairro, 50 anos depois
o No "Alto da Barra" lançando um livro, perante uma sala cheia
o Na paróquia, não há muito
· Junto de crianças e professores
o Com outro livro, que me fez percorrer 12 escolas
o Com uma peça de teatro que ainda vai ter caminho a percorrer
· Junto de jovens adultos e professores
o Num Dia da Poesia (dos tantos celebrados)
o Dando uma lição que não chegou ao fim
· Junto a movimentos em luta
o Organizando o Movimento Fundição de Oeiras
o Trazendo para aqui a dinâmica de outros movimentos
· Junto dos Micro, Pequenos e Médios Empresários
o Em ações de rua (onde a luta continua)
o Na Assembleia da República (onde também se luta)
Devo parar, depois de ter andado por tudo o que é lado?
19 julho, 2025
JÁ SARAMAGO MANIFESTAVA A INCERTEZA SE O PAÍS CONTINUARÁ A EXISTIR...
"O Nobel da Literatura José Saramago defendeu hoje a necessidade de rectificar com urgência a situação dos "excluídos" na Europa, dando-lhes condições de vida dignas, para evitar, de futuro, novos confrontos como os de Paris.Saramago falava em Lisboa, no Teatro Nacional São Carlos, durante o lançamento de "As Intermitências da Morte", o seu novo romance.O Prémio Nobel da Literatura de 1998 mostrou-se preocupado com a forma como o fenómeno da imigração ilegal está a ser gerido na Europa e lamentou que muitos imigrantes não possam "viver uma vida que valha a pena".Para José Saramago, os protestos do Maio de 68 em Paris acabarão por parecer insignificantes face à gravidade que podem vir a atingir as manifestações dos que se sentem excluídos, dos que vivem à margem, sobretudo "nas periferias das grandes cidades".Perante as cerca de 800 pessoas que se deslocaram ao São Carlos, o escritor revelou também a sua apreensão com o rumo de Portugal, dizendo não ter a certeza se o país - que vive um período de "cinzas" - continuará a existir dentro de meio século."
17 julho, 2025
FUI AOS JARDINS DO PARQUE ANJOS. SAÍ DE LÁ, NÃO SÓ REJUVENESCIDO, MAS TAMBÉM ESPERANÇADO...
E porque saí de lá rejuvenescido? Olhem só tanta juventude e tanto sorriso!...
Quem são? Se querem saber, ora espreitem...
Se também sou candidato? Falarei disso, um dia destes! Pode ser?
15 julho, 2025
FUI À VOZ DO OPERÁRIO. SAÍ DE LÁ, NÃO SÓ REJUVENESCIDO, MAS TAMBÉM ESPERANÇADO... II
Chegado à Voz do Operário o coração bateu forte pela corrente que se prestara à entrada. Só encontrei lugar na galeria. Escolhi a primeira cadeira, ainda vaga, pois teria que sair a tempo de ir fazer o que tinha de ser feito. Ao meu lado, à direita de mim, gente idosa. À minha esquerda, sentados num degrau, um jovem casal, com discreto comportamento de namoro. Ela segurava um sorriso. Ele, dois cravos vermelhos. Provoquei-os e por resposta tive a oferta de um dos cravos. Em troca, dei-lhes 20 dos meus 80 anos e senti-me rejuvenescido, sentimento reforçado pela dominante predominância de tanta juventude, espalhada pela sala.
Na plateia, já bem cheia, ainda ia chegando gente. E vi, por ali, inesperadas pessoas que se iam juntando aos que estavam, designadamente "Capitães de Abril". Reconheci-os, mas não tinha presente o nome e socorri-me do jovem que me dera o cravo para o questionar. "Quem é?" e, da ponta-da-língua, lhe saiu o nome.
Postos os actos formais e o discurso de abertura, veio a esperada intervenção.
E não foram apenas as palavras ouvidas por parte de quem as disse, foi por todo o contexto, pelos aplausos e cânticos, pela transbordante confiança e pela presença de tanto jovem, que saí da Voz do Operário cheio de esperança e com a convicção: "Mudar o Mundo não nos custa muito, leva é tempo".
14 julho, 2025
FUI À VOZ DO OPERÁRIO. SAÍ DE LÁ, NÃO SÓ REJUVENESCIDO, MAS TAMBÉM ESPERANÇADO...
Fui cedo e escolhi o caminho. De entre tantos, só o escolhido iria mexer comigo. Optei por aquele que me faria passar por memórias de infância e juventude.
De Oeiras ao Saldanha, nada a acrescentar. Tudo começou na subida da Rua Morais Soares, não resistindo a passar por aquela transversal, a mesma em que vivi e em que viveu Saramago. Depois desse atinado desvio, entrei na Praça Paiva Couceiro, olhando a esplanada do Café Chaimite. E lá estava, certamente renovada, a mesa de tantas, tantas tertúlias, tidas e bem vividas em tempos de juventude e tantas, tantas com a presença do Mário de Carvalho. Da Paiva Couceiro à Graça foi-me obrigatório seguir pela Avenida General Roçadas onde pude rever a bela fachada de uma das escolas da minha vida, aquela em tive orgulho das minhas mãos e fui actor numa peça de teatro onde, além de a ter escrito, fui defenestrado, em ato muito aplaudido.
Feito este percurso, cheguei à Graça bem cedo e a tempo de beber um descafeinado. Sentei-me no largo, com a Igreja ao meu lado mas esta projectando a sobra que de mim fugia. Senti a mágoa de a Guidinha não se vir sentar comigo para que me sentisse Rogérito (ia a reclamar a Sttau Monteiro, mas contive-me a tempo).
Falando em tempo, estava na hora. E lá fui à Voz do Operário assistir a um ato extraordinário. Porque saí de lá, não só rejuvenescido, mas também esperançado?
Depois conto, pois este texto já vai extenso.
13 julho, 2025
E, NUMA SESSÃO ASSIM, MEMÓRIAS TIDAS E VIVIDAS EM TERRAS DE ANGOLA, VIERAM ATÉ MIM...
12 julho, 2025
O MEU "TEATRINHO" VAI FICAR ENRIQUECIDO...
"O filme egípcio "O Outro Pai", com apenas 2 minutos e 31 segundos de duração, ganhou o prêmio de melhor curta-metragem em um festival de cinema. O diretor tem 20 anos. O filme mostra como as pessoas se isolam na tecnologia e esquecem uma das melhores coisas da vida, a convivência humana com amor e fraternidade. Esse vídeo é sublime! Por favor, assista!!!!* Vídeo adorável. Ainda bem que o repetimos em todos os lugares. Vamos fazer o nosso melhor para não perder esse vínculo, fazer a sua parte todos os dias, em todos os espaços de nossas vidas (casa, trabalho, reuniões entre amigos, etc...)".
Já tomei a decisão de este filminho vir a encerrar as futuras representações da minha peça. Lembram-se que já vos falei dela?
11 julho, 2025
A ETERNA CRISE COM OS DENTES AFIADOS...
“Soneto exposto”(ou uma certa ideia de memória do país)A eterna crise com os dentes afiados.Um país de paisagens marítimas e vinícolas,em que uns são filhos e outros enteados.O recorte da serra na distância.Os pardais semoventes sobre as praças.Alguns homens sombrios com a ânsiade não serem roídos pelas traças.O redil organizado como um caos.Uns quantos menos bons e outros muito maus.Uma planície, uma cidade, um chaparral.E em volta disto o mar, sempre indiferentedo que queira ou não queira a sua gente.E fica no soneto exposto Portugal.Amadeu Baptista_____________________Poema "roubado" ao Cid Simões
10 julho, 2025
SÓ MIA COUTO FOI CAPAZ DE ACRESCENTAR VALOR AO MEU POEMA! ORA OIÇA, VEJA E LEIA!
Rir? Sorrir?Sorrir de um medo?Desse medoque resultado nosso próprio enredo?Em criança, nesse tempo
o medo fazia parte do crescimento
Vencíamos o medo, íamos crescendo
Hoje, ao certo, não sei definir o medo
Só sei que gostaria
que o medo pudesse ser
qualquer coisa de tangível,
de apalpar, de cheirar e de se ver
E se o fosse, que fosse redondo,
que ao rolar o fizesse com estrondo
E que se tivesse cheiro,
que fosse o do sebo salazarento
E que ao tacto se sentisse a impressão
do fogo vivo das fogueiras da inquisição
Depois, o medo podia ser apontado
e, sei lá, esmagado ou até cortado
Ver-se-ia que o medo
Não tendo nada dentro
Se libertaria o Mundo
deste medo tão profundo
Rogério Pereira
09 julho, 2025
PROCURANDO FALAR DO QUE ULTIMAMENTE NÃO TENHO FALADO, INSPIRARAM-ME A FALAR DE SÓCRATES...
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Imagem publicada no blog da EMATEJOCA AZUL |
"Quando li o título, ocorreu-me Kafka e, de facto, todo o PROCESSO é labiríntico, intricado, obscuro .Quanto aos socráticos, serão menos os amigos e muitos mais os seguidores... Quanto à imagem, diria duas coisas "ele nada bem nestas águas" e..."quem nada, não se afoga"
Comenta-me ela:
"Certamente, estabeleci uma alusão entre o título e Kafka, destacando o carácter labiríntico e intricado do processo, o que remete de maneira bastante precisa ao estilo kafkiano de explorar a complexidade e a obscuridade. Quanto aos socráticos, a tua observação de que há mais seguidores do que amigos é bastante perspicaz, refletindo a influência duradoura e a disseminação das suas ideias ao longo do tempo. As imagens que tu evocas, de alguém que nada habilmente nas águas e a frase “quem nada, não se afoga”, são bastante elucidativas, sugerindo que a habilidade e a confiança na navegação podem evitar dificuldades e perigos."
E fiquei eu matutando: se "só sei que nada sei", no fim disto tudo, só ficarei sabendo que nada saberei e mais, prevejo que, da cicuta, estará este Sócrates bem afastado...
06 julho, 2025
05 julho, 2025
O QUE DISSE O "REI" FOI, EXACTAMENTE , O QUE EU ESTAVA A PENSAR DIZER!
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A SIC NOTÍCIAS deu assim a notícia! |
"Se eu fosse comunista votaria no António Filipe - disseram-me. E eu disse:
Se eu não fosse comunista e a minha racionalidade fosse isenta da pressão mediática e do preconceito, focar-me-ia na serenidade, na postura, na seriedade, na figura, no pensamento, no conhecimento do candidato e ver-me-ia obrigado a não ir em cantigas e a votar no António Filipe.
Se eu fosse anti-comunista e pussesse a minha honestidade intelectual acima da ideologia e do anti-comunismo primário, no fim de analisar seriamente as personalidades, os objetivos e os interesses do triste elenco de candidatos, mesmo contrariado, seria levado a admitir que o melhor de todos é o António Filipe que, por acaso, é comunista.É nestas alturas que podemos avaliar a conversa fiada da unidade das esquerdas, da consciência política dos eleitores de bem, do discernimento popular e da valorização dos homens grandes.E não vale a pena virem com a conversa da Coreia, do PCP já era ou do "votava nele mas ele não ganha", não adianta olhar para o lado, estais perante o melhor candidato: António Filipe."
02 julho, 2025
UM SONHO, TONTO (QUE CONVERTI EM CONTO)
Sonhei que estava de férias com a família, em terra desconhecida e tinha por morada uma vivenda e um jardim, com duas árvores, uma grande e outra, nem tanto. Estava eu, a Teresa (era ela, sem o ser) e as filhas (eram elas, sem o serem) ouvido a rádio local, passando música lá da aldeia, e nós, cada um fazendo a sua coisa. Às tantas, uma simpática voz fez anúncio na rádio, em forma de convite: "Já veio tomar o seu fresquinho chá, na rua? Venha à nossa esplanada!"Parámos todos o que estávamos fazendo e uma filha diz, sedenta: "Chá na Rua? Ó pai, eu quero!" e logo a ela se juntou um coro insistindo no pedido. Vou ligar, talvez nos tragam aqui. E não sei como cheguei a um número (nos sonhos, tudo é fácil) e lá liguei pedindo que nos levassem quatro "chás na rua" à moradia.Passados uns instantes (nos sonhos, tudo é rápido) um enorme camião entrava jardim dentro, em manobras delicadas, derrubando um pilar da entrada e a árvore pequena. Mal tinham parado, do caminhão saltam uns quantos serventes, diligentes e rápidos, abrindo as portas traseiras e tirando do seu interior primeiro uma, depois a segunda e quando iam tirar a terceira charrua:
- Eu (gritando): Parem, parem! Que é lá isso?
- Motorista (em tom calmo): Mas... foi o senhor que nos encomendou esta entrega de charruas...
Percebendo a situação fiz um discurso convincente e a equipa reagiu sorrindo voltando a repor o equipamento agrícola no enorme camião. Acordei durante a manobra de retorno e voltei a um tranquilo sono.