14 julho, 2025

FUI À VOZ DO OPERÁRIO. SAÍ DE LÁ, NÃO SÓ REJUVENESCIDO, MAS TAMBÉM ESPERANÇADO...

 


Fui cedo e escolhi o caminho. De entre tantos, só o escolhido iria mexer comigo. Optei por aquele que me faria passar por memórias de infância e juventude. 

De Oeiras ao Saldanha, nada a acrescentar. Tudo começou na subida da Rua Morais Soares, não resistindo a passar por aquela transversal, a mesma em que vivi e em que viveu Saramago. Depois desse atinado desvio, entrei na Praça Paiva Couceiro, olhando a esplanada do Café Chaimite. E lá estava, certamente renovada, a mesa de tantas, tantas tertúlias, tidas e bem vividas em tempos de juventude e tantas, tantas com a presença do Mário de Carvalho. Da Paiva Couceiro à Graça foi-me obrigatório seguir pela Avenida General Roçadas onde pude rever a bela fachada de uma das escolas da minha vida, aquela em tive orgulho das minhas mãos e fui actor  numa peça de teatro onde, além de a ter escrito, fui defenestrado, em ato muito aplaudido.

Feito este percurso, cheguei à Graça bem cedo e a tempo de beber um descafeinado. Sentei-me no largo, com a Igreja ao meu lado mas esta projectando a sobra que de mim fugia. Senti a mágoa de a Guidinha não se vir sentar comigo para que me sentisse Rogérito (ia a reclamar a Sttau Monteiro, mas contive-me a tempo).

Falando em tempo, estava na hora. E lá fui à Voz do Operário assistir a um ato extraordinário. Porque saí de lá, não só rejuvenescido, mas também esperançado? 

Depois conto, pois este texto já vai extenso.

2 comentários:

  1. Que belo testemunho de renovação e esperança, Rogério!!
    A tua experiência na Voz do Operário parece ter sido profundamente revigorante, não apenas renovando as tuas forças, mas também reacendendo as tuas expectativas para o futuro. É inspirador ver como momentos felizes podem revitalizar o espírito e fortalecer a confiança na caminhada que ainda está por vir.

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    1. Acrescento ainda que sei a tua animação:
      Num discurso na sessão de apresentação da sua candidatura, na Voz do Operário, em Lisboa, António Filipe afirmou que, “perante as candidaturas já anunciadas, muitos democratas lamentavam, com razão, a falta de uma candidatura que se identificasse sem reservas com os valores de Abril consagrados na Constituição.”

      Eu não acredito que ele ganhe a corrida a Belém…

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