Ia um longínquo Junho (2010) no seu inicio quando o "Conversa" lançou um apelo: "leve daqui um selo e faça por merece-lo". O tempo foi passando, passando, e muitos levaram o selo, não sabendo o que fizeram para o merecer ou se tão só e apenas o ostentaram no seu espaço. Dizia eu nesse escrito o que não se podia aplicar ao agora arguido, pois dotes de adivinhação é coisa para a qual o talento me falta. E era isto:
Dizia ainda que entre a verdade e a mentira, o poder usa o que quer. Tal fazia parte das leis aprovadas por sucessivos ministros e parlamentos e não consta que o agora arguido as tivesse corrigido ou fizesse inverter. Nem ele nem um seu ministro que agora se distancia da situação do referido arguido. Quando, mais tarde, decidi ser Sólon, tomei essa decisão por razões bem claras tendo acrescentado, citando-me a mim próprio, a seguinte sentença:
"As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insectos e são rasgadas pelos grandes."Não colocando em causa a citação nem a dimensão do arguido, só existem duas hipóteses: ou ela se confirma ou a excepção confirmará a regra.
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NOTA: A quem queira afirmar que este texto é um ataque a Sócrates, mais uma vez desminto.
Este texto não é um ataque ao José Sócrates. É sim, um acto de cidadania.
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