«Eucaliptos atraem quase 90% dos investimentos privados na floresta
Oito em cada dez hectares de floresta plantados sem recurso a fundos públicos tiveram como destino os eucaliptos. A liberalização das plantações e replantações está a dar fôlego à espécie que já domina a floresta nacional.
Oitenta por cento das novas plantações e 94% das replantações produzidas na floresta portuguesa ao longo dos últimos 15 meses sem recurso a ajudas públicas tiveram os eucaliptos como a árvore de eleição.»
«Incêndios florestais: Não, todos os anos não é sempre a mesma coisa!
Não! A cada ano que passa, não fica tudo igual. Em média, a cada ano que passa, as florestas em Portugal reduzem em área o equivalente à cidade de Lisboa.
De acordo com os dados da FAO e do Eurostat, entre 1990 e 2015, a área de floresta em Portugal reduziu mais de 250 mil hectares, ou seja, o equivalente a uma redução anual de 10 mil hectares (a área da cidade de Lisboa).
Não! Os subsídios comunitários não têm contribuído para o combate à desflorestação em Portugal.
Pelo contrário! Os apoios às florestas portuguesas, inseridos no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC), têm sido desperdiçados, ou têm mesmo sido “promotores” de incêndios florestais em Portugal. A três principais espécies apoiadas, no que respeita a área global ocupada, têm registado forte contração ou mera manutenção nestas últimas décadas.»
Nem sei que te diga, Rogério... tanto eu quanto o meu pai, em tempos há muito idos, adorávamos as matas de eucaliptos... mas sei que isto é apenas uma reminiscência algo nostálgica e que não é, de todo, recomendável que o eucalipto "reine", assim, como um imperador, sobre a flora arbórea do nosso país...
ResponderEliminarAbraço grande!
Maria João