Escrevia Drummond, não me ocorre onde, haver palavras que se amarravam ao dicionário e que lhe era difícil arranca-las de lá. Suponho que se referia a um momento pois, quando o lemos, em cada palavra sua há um assomo de sonho, de viagem, de liberdade. Esse momento acontece-me há muito e estende-se no tempo.
Cito outros escritos e deixei praticamente de escrever, depois de 2 500 "páginas" e meio milhão de olhares.
Socorre-me nesta angústia, Torga...
«...A vida não é para se escrever. A vida — esta intimidade profunda, este ser sem remédio, esta noite de pesadelo que nem se chega a saber ao certo porque foi assim — é para se viver, não é para se fazer dela literatura.»Diário (7 de Outubro de 1936)
Diz-me Minha Alma para me sossegar: "Isso passa-te!"
Sorsss...
ResponderEliminarEstás muito bem...
Confirmo eu, amigo.
Excelente incentivo para prosseguir...
Bj ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Subscrevo a "saída" da tua Alma! Eu que, em menina, tanto lidei com o Torga que o tive, nos primeiros meus anos, por mais um dos meus tios, garanto-te que a vida é mesmo para se escrever... quando se é escritor, claro. Ele dir-te-ia exactamente o mesmo, num dia menos "negro" do que aquele em que escreveu essa página do Diário...
ResponderEliminarAbraço!
Maria João