31 dezembro, 2024

ELEGIA DO ANO VELHO, ODE AO NOVO

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ELEGIA, DO VELHO ANO

Caros amigos,
sabendo que está quase chegada a hora
de me ir embora,
aproveito a oportunidade que me é dada
para vos deixar palavras medidas
bem pesadas e reflectidas.
Vou ser acusado de ter sido um mau,
muito mau ano.
Que grande engano…

Nada de mais errado
atribuir ao Tempo
aquilo que está fora das suas competências.
Não sou o causador de vossas dores,
ansiedades, medos e temores... 
Não sou eu quem semeia a pobreza, nem as guerras que infernizam a terra
sois vós próprios,
Caras senhoras e caros senhores.
Sois vós próprios e as vossas circunstâncias,
e mesmo estas não me podem ser imputadas. 
O tempo, este vosso servo,
apenas é uma referência intangível
a quem nada é exigível.
Ninguém até hoje me tocou.
Ninguém até hoje me fotografou,
me descreveu a rigor ou desenhou.
Contudo existo,
mas apenas marco referências
de cada facto ocorrido,
de cada acto omisso,
de oportunidades tidas ou perdidas. 
E logo, quando cada badalada for ouvida,
das doze que serão escutadas,
não esqueçam de juntar aos vossos doze desejos,
palavras minhas, aqui deixadas:
Que cada desejo não entregue ao tempo anseios
que dependem de vossos gestos.
O tempo nunca resolveu nada
que os povos não tenham querido resolver.
Que cada um saiba o que de importante pode e deve fazer.
Que a sabedoria vos ilumine. 
São os meus votos

___________________________________________ 

MINHA ODE AO ANO NOVO

Deixemos ir o velho e que fiquem seus desejos
Que eu fico e mesmo em sofrimento me renovo
Há 14 anos que por aqui ando
Na esperança de cada ano
Vir a ser um Ano Novo
Hoje, em dia que se quer solidário
Quebro o hábito
E desejo-vos  a todos  
Um justo MUNDO NOVO E APAZIGUADO 
SEM GUERRAS POR TODO O LADO


 

30 dezembro, 2024

PARA DESGOSTO MEU, EM 2024 (ainda) NÃO ACONTECEU

coisas que (ainda) permanecem... estão presas por um fio... aumente-se a tensão da corda!

A proximidade do fim do ano merece um balanço, que hoje venho aqui fazer. Começo por listar o não acontecido expressando os votos de, para o ano, os ver acontecer:
Não ocorreu a ruptura com as certezas impostas. 
Não ocorreu a ruptura com a guerra.
Não ocorreu o acordar desejado, apesar de tanto ser cantado. 
Não ocorreu o susto que fará acordar quem dorme. 
Não ocorreu o povo sair desse sono enorme em que dormem tantos dos enjeitados, humilhados e ofendidos, esquecidos da humilhação e da marginalidade social para onde os estão a empurrar. 
Não ocorreu a cidadania descer à cidade. 
Não ocorreu os poetas acertarem versos contra a adversidade.  
Não ocorreu, mas está preso por um fio o tanto que não aconteceu.  
Aumente-se a tensão sobre a corda.
E o povo acorda. 
  

29 dezembro, 2024

JÁ EM 2015 ALGUÉM DIZIA QUE A UM NOVO VIETNAME SE ENCAMINHARIA A SÍRIA... NÃO PREVENDO QUE TAL SE ALASTRARIA A TODO O MÉDIO ORIENTE

O General Loureiro dos Santos deu em Novembro de 2015 mportante entrevista no jornal "Público" e aí discorre o que os entrevistadores lhe permitem discorrer. À pergunta "Para acabar com o terrorismo na Síria temos que patrocinar  um ditador?", a resposta surge directa "Não digo que (Assad) seja um ditador", e depois faz alertas sobre o risco de a Síria se tornar um novo Vietname. 
Pelo lido e pelo sentido, posso concluir que o General Loureiro dos Santos embora nunca tenha estado em Bilderberg sabe bem o que lá se passa e está mais que vacinado contra os comentadores de aviário. 
Alertado, fui consultar outras fontes, estas:
«(...) Voltando a Assad, importa referir que a sua família pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid. As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação. Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional. A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos. Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social. Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à hostilidade sofrida. A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar. A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe. Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na zona. Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos. A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional. A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma discriminação social, política ou religiosa. Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado. Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais? Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto intere$$e da "guerra civil" na Síria e de quem a patrocina ...»
Ler tudo aqui

E, JÁ AGORA, RELEMBREMOS COMO SE CHEGOU AQUI... 

27 dezembro, 2024

A UNICEF ESTÁ-ME RECONHECIDA!


"O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olham e não fazem nada."
 (Albert Einstein).

Desde tempos há muito idos, que dou contributos reconhecidos...


24 dezembro, 2024

SE SÓ AMANHÃ JESUS FOSSE NASCER, POR CERTO NÃO IRIA SOBREVIVER


O QUE SE PASSA HOJE EM BELÉM É UMA TRISTEZA 

QUE TENHO O DEVER DE REGISTAR

De entre a vasta obra de Bansky, sobre o muro*, escolhi esta imagem

Se só amanhã Jesus fosse nascer, por certo não iria sobreviver. Face a esta notícia, tal probabilidade não é excessiva!

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O Muro da Cisjordânia é uma barreira física que foi construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos Territórios Palestinos Ocupados (Cisjordânia e Jerusalém Oriental). (...) A existência e o traçado da construção, são contestados sob os aspectos políticos, humanitários e legais. O Tribunal Internacional de Justiça de Haia o declarou ilegal em 2004, pois a barreira corta terras palestinas e isola cerca de 450 000 pessoas.[6] Israel não acatou o parecer da Corte Internacional, e a construção da barreira prossegue.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.





21 dezembro, 2024

BOAS FESTAS (com algumas previsões para 2025)


Começaram a chover desejos de todo o lado e eu não podia ficar calado. Cá fica um cartão com desejos sinceros e algumas previsões para o ano que aí vem. Assim, prevejo:
  1. Que não vai haver sol na eira e chuva no nabal
  2. Que os rios continuarão a correr para o mar
  3. Que Marcelo vai tentar conseguir estar ao mesmo tempo em dois sítios diferentes, mas não irá conseguir
  4. Que o dito cujo se vier a ser confrontado com a opção em receber o vencimento como comentador ou como Presidente não irá reunir o Conselho de Estado para tomar uma decisão
  5. Que entre o PS haverá quem não esteja contente, mas ajudarão quem não merece ser ajudado a seguir em frente para candidato
  6. Que a pobreza que por aí anda, continuará a por aí andar 
  7. Que a guerra andará por aí e continuará a por aí andar
  8. Que os jornais teimarão a reclamar-se como imprensa escrita
  9. Que a geringonça não irá voltar 
  10. Que continuaremos a ser rendeiros da nossa própria terra
  11. Que, para o ano, meus netos terão mais um ano
  12. Que, para o ano, serei octogenário 

20 dezembro, 2024

HÁ EXATAMENTE 12 ANOS ATRÁS ESTE MENINO MERECEU 15 COMENTÁRIOS! VEJAMOS HOJE, COMO VAI SER...


- Proquéque...
- Porque é que...
- Porque é que os filhos quando fazem batota com os pais pedem perdão aos pais e os pais quando fazem batota com os filhos não pedem desculpa aos filhos?
Com pouco mais de 3 anos, ele, tendo apenas 20% do meu universo de palavras,  já exprime 80% do meu juízo...
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Confirme o título e veja as datas dos comentários. Ah e veja quem comentou e não mais voltou

SEM PALAVRAS... (POIS FIQUEI SEM ELAS)

17 dezembro, 2024

12 dezembro, 2024

DEPOIS DO DIVERTIMENTO, OS IDOSOS REGRESSAM AO TRABALHO

DEPOIS DE COROAS E ÁRVORES DE NATAL, NESTA OUTRA SESSÃO, QUE COMEÇOU POR SE APRENDER A CONHECER OS MATERIAIS A EMPREGAR, CONSTRUÍRAM-SE CENTROS DE MESA PARA COLORIR A CEIA, NA NOITE DA CONSOADA

Foi mais uma sessão de terapia ocupacional dos idosos nossos associados, desenvolvendo capacidades criativas, destreza manual, motricidade fina e... alegria.
Ora vejam!…

08 dezembro, 2024

UM CONTO MEU EM FORMATO DE BANDA DESENHADA? A YURY DIZ QUE NÃO!


Por caminhos errados (por engano, andei cerca de 60 km a mais) cheguei ao ponto de encontro, uma simpática pastelaria frente ao Mercado Municipal de Alenquer. Foi com este sorriso, num rosto marcado pela sua origem ancestral (a Yury é costarriquenha) que me recebeu, gritando um "olá!" do outro lado da rua. 

Falámos de tudo e mais alguma coisa até a nossa conversa mergulhar no tema. Falei de mim e dos "caminhos dos meu navegar". Ela falou dela, da data da sua chegada a Portugal (há sete anos que cá está), de como interage com a comunidade e com a cultura local, de como se sente bem e acarinhada por aqui. Falei dos meus netos. Ela falou da filha dela. Falei da minha magra obra literária e nas analogias do meu percurso ao de Saramago. Ela falou da sua vasta obra de ilustradora e de como continua a publicar, com sucesso, em Inglaterra e dos EUA

Fomos conversando assim... até que a tertúlia aterrou no que nos levara ali.

A Yury, sem o ter dito, estava mais inclinada para a ilustração do meu "Avião de Papel" e eu tinha-lhe já remetido um guião assinalando o espaço de inserção da imagem relativamente ao texto, trabalho que ela já tinha considerado ser um bom ponto de partida e que ali aprovou. Depois acertámos na dimensão do livro, ficando pendente o orçamento de impressão e o custo do seu trabalho, para de seguida orientarmos o caminho para a edição. Fixámos a data de lançamento para o Dia Mundial da Criança.

Ao nos despedirmos, ela pediu para fazer uma foto. Eu, a que autorizasse a sua publicação.

Quinta-feira passada, foi um dia histórico!

(durante a semana, conto dar boas notícias... ao Matias, o personagem do meu Avião de Papel)

07 dezembro, 2024

O CENTENÁRIO DE MÁRIO SOARES E... "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"


Ontem, na Assembleia da República, foi deixado dito o que cada um julgava ter o dever de deixar dito. De tudo, tudo se aproveita sem olhar quem disse, nem ao estilo. Não sou pela "teoria heróica da História" nem fulanizo a política. Cedo aprendi que "O Processo Histórico" (obra de Zamora) regista que o que conta são os acontecimentos e os factos que determinam a marcha da História. 

Em resumo, desfulanizando o tema e negando a heroicidade de muitas das intervenções tidas, deixo o apelo: "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA!"

Já agora, vos deixo a pista de a quem roubei a imagem acima.

Deixo também bem os principais contributos que, ao longo do tempo, vos fui deixando para que melhor se compreenda os tempos que hoje vivemos!

05 dezembro, 2024

MÁRIO SOARE: EM SUA MEMÓRIA, AQUI LEMBRO O QUE DEIXEI ESCRITO, NA HORA DA SUA MORTE...


Mário Soares, em tudo  o que se empenhou, no essencial, nunca errou.

Quando soube, tomado pelo respeito pela morte de Mário Soares, guardei relativo silêncio sobre o que se ia dizendo sem acrescentar mais do que uma reservada chamada de atenção sobre o que não ia sendo dito e sobre o dizer distorcido, remetendo para a História a reposição do rigor que a esta assiste.
Perante a jactância da imprensa escrita e televisiva em continuo laudatório (sem contraditório) decidi alterar o comportamento e alinhar alguns textos. 
Este é o primeiro
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Maio de 1969 - «Naquela manhã tomara a decisão de ir. Era então revisor supranumerário do "Diário de Lisboa" o que me proporcionava o contacto e a facilidade em me fazer aceitar como pendura na carrinha que sairia para a distribuição dos vespertinos em direcção ao Norte. Mal instalado, a um canto da pequena viatura, com as pernas encolhidas para não danificar os jornais, lá ia me acomodando à medida que o percurso ia sendo cumprido e os jornais sendo entregues. Em cada local, o funcionário disso encarregado, abria as portas traseiras e ia, ao mesmo tempo que a marcha abrandava, atirando maços entrelaçados dos jornais, para os pontos que a rotina diária determinava. Diário de Lisboa, Diário Popular e Republica iam sendo distribuídos, distraindo-me, aquela  habilidade certeira, do mal estar da viagem. "Nunca erro o alvo", dizia-me, orgulhoso, o dono desse feito. Chegámos a Aveiro, a meio da tarde, mais cedo do que a rotina normal. Recordo que me reparti entre o interior do cine-teatro, ouvindo comunicações, o átrio e o que se passava na rua, onde pequenos grupos comentavam ou discutiam vivamente a situação de pré-anunciada cisão sectores da oposição democrática. De quando em quando a minha atenção era distraída pela passagem de uma figura conhecida.(a

A dada altura, dei por um grupo pouco numeroso mas agitado que rodeava um homem que ouvia com serenidade sem desarmar a agressividade de linguagem de quem o rodeava. Aproximei-me na precisa altura em que o homem-calmo convidava o grupo para entrar num café próximo, "terreno" por ele escolhido para dirimir a contenda.  Segui-os e percebi que a proposta funcionou bem pois o tom da discussão baixou para dar lugar a uma troca de opiniões. De um lado, o do grupo, defendia-se que o Congresso deveria claramente tomar uma posição contra a guerra colonial o homem-calmo argumentava, sem contestar, quer seria mais adequada uma posição menos radical e explicava ter de haver o aproveitamento da "Primavera Marcelista" para provocar a discussão a nível nacional. Ele depositava esperança em Marcelo Caetano, o grupo não. Apesar de estar com o grupo, simpatizei com ele e perguntei quem era. "Carlos Candal, um gajo lá do grupo do Soares" (recentemente, um amigo o definia como um homem capaz de convencer as freiras a deixar votar as meninas que elas aprisionavam mal o sol se punha)
Saímos com a impressão do que mais tarde, em Outubro desse ano, iria acontecer. E eu com a certeza de a guerra colonial não iria ser combatida com a oposição unida. 
Com essa convicção, em Junho partiria para Luanda.
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Novembro de 1969 - Recordei (no meu livro) comentando em Maquela do Zombo as eleições de Outubro: «A «primavera marcelista» dava os frutos que o salazarismo nunca tinha conseguido de maneira tão clara: a cisão da oposição. Mário Soares, reputado opositor antifascista, tinha optado pela ruptura com os comunistas, republicanos e católicos progressistas, dividindo também estes. (...) Os socialistas punham a questão colonial na gaveta, por troca de esperadas benesses marcelistas..».
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03 dezembro, 2024

ESCLARECENDO AQUELA PERGUNTA "PARA QUANDO A VERDADEIRA RESTAURAÇÃO?"

Fiz a pergunta no dia certo mas escolhi a imagem errada. Ou melhor, imagem que remetia para outro (grande) problema. Podia, e devia, ter reposto isto, há muito escrito, e que centrava o que queria dizer no essencial que devia ser dito.

Mas acho ser de reforçar a ideia, com esta outra coisa...
Não acredito que o texto do Tratado de Lisboa contenha palavrões.
Admito que a palavra incompleta seja "funcionem".
Como todos sabemos, das expressões usadas, a mais grosseira foi "porreiro pá"...

E, sim, depois de assinado, entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009. E, nessa data, não só o OGE ficou condicionado à avaliação da Comissão Europeia... mas... basta lembrar as técnicas da comunicação ensaiadas e postas em prática por Goebbels e, assim, 10 mentiras muitas vezes repetidas tornaram-se em verdades cientificas e irrefutáveis. Eis as 10 mentiras que deixaram os economistas sérios aterrorizados:
  1. OS MERCADOS FINANCEIROS SÃO EFICIENTES
  2. OS MERCADOS FINANCEIROS FAVORECEM O CRESCIMENTO ECONÓMICO
  3. OS MERCADOS SÃO BONS JUÍZES DO GRAU DE SOLVÊNCIA DOS ESTADOS
  4. A SUBIDA ESPECTACULAR DAS DÍVIDAS PÚBLICAS É O RESULTADO DE UM EXCESSO DE DESPESAS
  5. É PRECISO REDUZIR AS DESPESAS PARA DIMINUIR A DÍVIDA PÚBLICA
  6. A DÍVIDA PÚBLICA TRANSFERE O CUSTO DOS NOSSOS EXCESSOS PARA OS NOSSOS NETOS
  7. É PRECISO ASSEGURAR A ESTABILIDADE DOS MERCADOS FINANCEIROS PARA PODER FINANCIAR A DÍVIDA PÚBLICA
  8. A UNIÃO EUROPEIA DEFENDE O MODELO SOCIAL EUROPEU
  9. O EURO É UM ESCUDO DE PROTECÇÃO CONTRA A CRISE
  10. A CRISE GREGA PERMITIU FINALMENTE AVANÇAR PARA UM GOVERNO ECONÓMICO E UMA VERDADEIRA SOLIDARIEDADE EUROPEIA
Ficam assim a saber que estas são as falsas evidências denunciadas por um grupo de economistas que até poderiam ser Portugueses. Portugueses horrorizados com os pressupostos do orçamento que foi viabilizado... pelo PS!

01 dezembro, 2024

PARA QUANDO A VERDADEIRA RESTAURAÇÃO? PORTUGAL É INDEPENDENTE? AINDA NÃO!

(REEDITADO) 

O 1º de Dezembro de 1640, celebra a data em que Portugal se torna independente de Espanha.

O 1º de Dezembro de 2009, assinala a data da entrada em vigor do TRATADO DE LISBOA, data em que Portugal perde a sua independência em favor da União Europeia.

Para não entrar em muitos e diversos exemplos de tal perda de soberania, basta referir que a nossa Assembleia da República só pode votar o Orçamento de Estado se este antes tiver sido submetido à apreciação da prévia da Comissão Europeia.

A nossa imprensa, que deixou de o ser, para assumir o papel de comunicação social, não perde tempo com a informação. Para que se perceba onde quero chegar, lembro algumas intervenções do Congresso de Jornalistas em 2017, onde se fala da perda de dignidade .

Já não compro jornais, e vejo televisão só para avaliar até onde chegam os limites da manipulação e da omissão.

E, já agora uma sugestão:

Saiba mais sobre as modalidades de subscrição, aqui.