Este texto não é tese, nem ensaio, nem sequer uma proposta de leitura interpretativa do que está acontecer. É uma mera reflexão despertada pela abstenção. Coloco várias interrogações: se os que não votam apenas afirmam, nessa ausência de assunção de cidadania, um desligar da res pública ou se existem outras deserções no estar social? Está a cidadania obsoleta? E os valores da democracia? Estão os cidadãos habilitados a usar o conhecimento a que acedem? Conseguem estabelecer relações de causa-efeito? Fazer escolhas?
Uma definição, que ajuda - Obsolescência: Redução gradativa e consequente desaparecimento; fim de um processo fisiológico.
"obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia [consultado em 29-05-2014].
Redução gradativa e .consequente desaparecimento.
3.
Fim de um processo fisiológico.
"obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia [consultado em 29-05-2014].
Redução gradativa e .consequente desaparecimento.
3.
Fim de um processo fisiológico.
"obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia [consultado em 29-05-2014].
Redução gradativa e .consequente desaparecimento.
3.
Fim de um processo fisiológico.
"obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia [consultado em 29-05-2014].
Redução gradativa e .consequente desaparecimento.
3.
Fim de um processo fisiológico.
"obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia [consultado em 29-05-2014].
Redução gradativa e .consequente desaparecimento.
3.
Fim de um processo fisiológico.
"obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia [consultado em 29-05-2014].
Vídeo cedido pela Susana
~
ResponderEliminar~ Como este mestre, também gosto muito de aprender.
~ Calculávamos que assim fosse, mas foi interessante a
explicação simples e assertiva.
~ Obrigada pela partilha.
Olá!
ResponderEliminarAo colocarmos estas interrogações partimos do princípio de que existe "cidadania" e de que somos "cidadãos" ou de que alguma entidade nos etiqueta como tal!
E isto é que importa debater em conjunto! Se de facto existiu alguma vez "cidadania"?
Se alguém quiser pensar juntamente pode começar a debitar!
Abraço
VOZ a 0 db
ResponderEliminarSe a informação está quantificada e acessível a todos, porquê esta afirmação "obsoleta" de que os alunos sabem mais do que os professores? Estes não saberão porventura usar os mesmo recursos que os alunos? (isto para não ir mais longe.)
Poderíamos, talvez, tentar uma escola em que fossem os alunos a orientar os professores. Quem sabe, não seja esta a chave para a resolução de todos os problemas da sociedade.
Quantos alunos acederam até hoje à internet, sem conhecerem os códigos da comunicação oral e escrita, sem terem exercitado o cálculo, o raciocínio, sem terem adquirido um conjunto de competências que lhes permitam utilizar esta ferramenta? E na internet também se aprende o calor de um beijo ou de um abraço? o prazer de ajudar um colega? E a trabalhar em equipa, e a respeitar o outro?
Essa "teoria" da "transmissão de conhecimentos" já está fora de moda, por cá, há muito tempo e as metodologias usadas, há muito deixaram de ter o professor como centro do processo educativo, há muito que o professor se vê, a si próprio como um orientador, um mediador da aprendizagem.
Se a Escola não responde aos anseios (justos) da sociedade é porque ela, a Escola, não é mais do que um espelho dessa mesma sociedade falhada, incapaz, insatisfeita consigo própria.
Relações de poder!? Existem até entre dois gatinhos...
Fala como um sociólogo, que o é. Não como um PEDAGOGO.
Eu não falo de medicina,não sou médica; um agricultor não fala da faina no mar, um operário não pilota aviões... Mas em matéria de educação todos se sentem grandes especialistas.
Lídia
Não posso ver o vídeo, Rogério, mas penso ter entendido muito bem o texto!
ResponderEliminarAbraço!!!
há pelo menos uma coisa que as pessoas percebem: não gostam de ser vigarizadas e não querem políticos mentirosos e corruptos !!
ResponderEliminarPelo comentário da Lídia, ainda bem que o meu computador continua sem som...
ResponderEliminarAs pessoas não votam porque são preguiçosas e indiferentes e alienadas.... querem lá saber!!
Engenheiros
ResponderEliminara avaliar pela fuga ao direito de votar
Engenheiros e doutores
que a malta não ouve
porque não falam por gestos
e as palavras estão gastas
Abraço amigo
não será só esse o problema mas, é um deles...
ResponderEliminarSou suspeita: a minha profissão é na área da Educação e da Formação.
ResponderEliminarManuel Castells tem razão, quem aprende deve ficar preparado para aprender sempre e para ter critérios seguros quando lê, quando observa, quando faz opções.
Porém, discordo de que se deva estar em aula com o computador ligado e não me parece razoável dar este poder todo à Net: até parece que tudo quanto foi estudado e escrito e pensado antes não tem importância.
Além disso, nem tudo o que está na internet é correcto /verdadeiro.
@s alun@s sabem mais do que @s professor@s? Duvido!
Se é assim e se formos até às últimas consequências, se encerrarão as Universidades!!
Claro que estamos muito longe , ainda bem e que nunca regressemos . ao ensino escolástico e oa "Magister , dixit" ....mas, por favor, não o substituamos por "Internet, dixit"!!
No entanto, realmente, existe sempre uma relação de poder assimétrica entre quem estuda e quem ensina, sem dúvida.
Bom fim de semana
Este comentário foi removido pelo autor.
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