"Ó Arnaut, então vais publicar uma coisa destas? Já fizeste as contas ao que vai custar?" desde esta reveladora pergunta que as contas feitas são sempre a subtrair, para aparecerem a somar do lado do privado, usando o lema de "menos Estado". Dir-se-ia que o SNS veio a ser atacado dia-a-dia, desde que aquela pergunta foi feita. Atacado numa persistente erosão, numa morte lenta, assistida e planeada pela calada. E se a Constituição consignava o direito à saúde como um direito universal e gratuito e, em conformidade, a sua criação (1979) o consignou, não foi preciso esperar muito para se avançar com o rombo: com a II Revisão Constitucional (1989) o SNS passou a ser "tendencialmente" gratuito. Irónico eufemismo para qualificar a prática do tendencialmente pago. O resto é o que se sabe (e o que se esconde para que não se saiba).
Ah!, e não há quem deva ser apontado ou considerado guardião ou provedor dessa Conquista de Abril. Guardiões e provedores são o povo e os trabalhadores. Ai do SNS se assim não for.
Mas assim será!
Os ataques são constantes e parece que o objectivo é mesmo destruir o pouco que resta das conquistas de Abril!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Rogério!
A morte do SNS está em marcha e o seu tempo de vida está a terminar.
ResponderEliminarAs privatizações não vão dar bónus a ninguém.
A loucura das estatísticas gera estes erros de comportamentos políticos arrogantes e destrutivo do que se fez bom e útil para todos.
O PS está minado de maçons abrigados sob o avental Arnaut. A destruição de ABRIL começou com Mário Soares e Cia.
ResponderEliminarCada vez mais me convenço que tudo o que eles fazem é vingarem-se do 25 de Abril. E estão a conseguir isso todos os dias, a todas as horas.
ResponderEliminarbeijinho
Não é apenas do SNS que está cada vez mais leve do lado público e mais pesado para o lado do privado! A ideologia desta gentalha que tomou de assalto o poder é essa mesmo: tornar tudo privado para que o bem-estar (welfare, como dizem os ingleses) esteja ao alcance de meia dúzia de privilegiados.
ResponderEliminarMas, ó amigo Rogerito, já deu para ver que eu sou uma comentadeira avinagrada: olhe que o "pai" do SNS é do PS e não me parece que o PS, embora vocês, que se assumem como os únicos detentores sérios da esquerda, queiram muito, não cabe dentro do saco ideológico dos rapazolas do "governo".
Beijinhos esquerdistas...
eu já fiz as contas a esta sua força para continuar,
ResponderEliminarsempre a lutar
um abraço, Rogério
António Arnaut tem sido coerente na defesa do SNS...
ResponderEliminare é importante que o seja!
abraço, caro Rogério
ResponderEliminarHá assuntos, como educação e saúde, que deveriam estar acima das políticas e politiquices. Defendo um programa alargado, determinado por gente, com experiência nestas áreas, capaz, idónea, com competência para encontrar um modelo que responda às necessidades das pessoas, aplicado de modo transversal, sem que qualquer "politiqueiro" chegado ao governo por portas travessas, pudesse fazer e desfazer, a seu bel-prazer, desperdiçando saberes, recursos, humanos e outros, desviando os fundos, para acudir à banca.
Mas... claro! Isto sou eu a sonhar
Um beijo
Lídia
Este governo em especial é muito africanner... ou reaccionário e revanchista como se dizia após o 25 de Abril.Convem perceber a origem dos principais governantes para se tirar a conclusão...já não têm muito bafo de vida.
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