21 março, 2015

Antes que vá embora este dia da poesia, deixo uma [que há muito não repunha]

(foi em Abril de 2012)


Saudação aos umbigos da nação
Passa-lhe tudo ao lado
Nada tem a ver consigo
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo

Tornou-me assexuado
Basta-lhe o amor recebido
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo

Canta, declama, fala e é escutado
Pelo seu mais velho amigo
Está louco e encantado
Com o meu próprio umbigo

Desdenha ou comenta com enfado
Os porquês dos caminhos que sigo
Está louco e encantado
Com o seu  próprio umbigo

Faz poemas e num verso bem alinhado
Com ele próprio parecido
Ficou mais que enfeitiçado
Com o seu próprio umbigo

Um dia, depois de por momentos se ter perdido
Reencontrou-se. Era ele. O próprio umbigo
Rogério Pereira

11 comentários:

  1. Quem se encanta com o seu proprio umbigo, mais tarde ou mais cede tornar-se-a um perigo!!

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  2. Txiiii, já lá vão quase três anos desde que escrevi isto:

    Avinagrando os umbigos
    Da nossa triste Nação,
    O Rogério aplica castigos…
    Mas dá prémios em jeito de saudação!

    :-)

    -------------------

    Gostei tanto que repito a dose.
    Também, porque não me ocorre nada que se adapte melhor à actual situação do estado da Nação.
    Alguns umbigos mudaram de residência mas outros, não!

    Excelente forma de terminar este Dia da Poesia, poeta Rogério!

    Beijinhos

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  3. ~
    ~ ~ KKKK...KKK...KKK...

    ~ Pois bem faltava o encanto de
    um poema hilariante, mas sério.

    Grata pelos excelentes momentos.

    ~Felizes dias amenos e amorosos.
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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  4. Pois.Estes umbigos parecem irmãos gémeos de alguns que se julgam governantes.
    Um abraço e bom Domingo

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  5. O dia passou, a poesia ficou.

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  6. estes umbigos são parecidos...

    com os demais..

    :)

    beijinho

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  7. pois é, alguns têm palas nos olhos...

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  8. Os senhores do umbigo
    querem manteiga no dito
    ponham-nos é a mexer
    antes que comam o figo

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  9. E cada vez mais, os próprios umbigos se tornam o maior foco dos homens. Abraço.

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  10. Um poesia que se impõe ler de novo !

    beijinho

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