"Um país abandonado, deixado à mercê de um destino que não se vislumbra no horizonte. Um povo descalço, que cai a cada passo que dá, empurrado por uma gigantesca mão feita de aço. Paisagens inóspitas arrancadas, à força, do coração de que é feito esta gente. Um coração que bate, forte, indestrutível. O povo que cai, mas que se ergue sempre após cada queda e continua a caminhar. O povo que é o país, o povo que somos nós. Todos." - Dead Combo, na Festa
Gostei muito da música! Os acordes arrancados à guitarra reflectem bem a nostalgia típica do nosso povo. Não gostei, porém, da fatalidade patente no texto.
ResponderEliminarDá uma ideia de submissão e conformação com um pretenso destino que nos traçam contra a nossa vontade! Recuso-me a cair constantemente por ser empurrada, se tiver de morrer por aquilo que acredito e sei que merecemos, pois que seja de pé como as árvores, de preferência a lutar de cabeça erguida.
Isto de cair e levantar já está a provocar desânimos. Vamos tudo fazer para que ninguém nem nada nos derrube!
Só unidos a uma só voz teremos sucesso. O que nos falta é a força da coesão.
Um beijo, Rogério!
ResponderEliminarGostei do trinado com sabor a fado, gostei da tua proposta musical sim.
E no vídeo reconheci de imediato a capelinha do Senhor da Pedra, em Gulpilhares. Ainda lá estive o mês passado.
Beijinhos fadistas
(^^)
adorei o "dedilhado", são bons no que fazem...
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