27 agosto, 2015

Tiros no coração...

imagem tirada a quem há muito se ausentara

Mauro está-me na memória, assim como muitos amigos. Nunca apaguei ninguém no coração, nem me fui deixando de me importar, de querer bem... Ninguém me morre cá dentro. Ao contrário, admito que eu próprio tivesse sido morto, assim, no coração de quem me tinha em estima. Por culpa minha. Talvez com toda a justiça.
Assim, um dia terei sido a pessoa que morreu
como Mauro escreveu

ou simplesmente jazo esquecido

6 comentários:

  1. Agora o Rogério trouxe-me à memória o livro mais comovente e que mais lágrimas me fez chorar, ainda eu era uma menina pouco maiorzinha do que a personagem, carente, só e imaginativa de "Meu Pé de Laranja Lima".
    Não foi o Mauro que me ficou na memória, mas o menino pobre que cedo aprendeu o valor da amizade, dos afectos ou/e a falta deles.
    Também admito, com grande pena minha, que mais depressa me deixei morrer no coração de quem me estimava do que deixei alguém morrer no meu coração, embora pareça que não!
    Tema que muito dá que pensar e repensar.
    Gostei, Rogério!

    Um abraço.

    Não me deixe morrer que eu também não deixarei, OK?

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  2. Um texto que me fez reflectir. Já terei morrido para muita gente que tenho no coração. Ou talvez não. Quem sabe estou viva senão no coração, pelo menos nas suas memórias
    Um abraço e bom fim de semana

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  3. Como eu gostei desse livro!

    Eu não deixo morrer os meus...eles têm partido... (cinco desde o fim do ano).
    Tempos difíceis meu querido Rogério!
    Fraterno abraço

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  4. Quem somos, o que somos, qual a herança que legamos...
    Às vezes é bom tentarmos enquadrar o rumo, ainda que o rumo nem sempre esteja (des)arrumado...

    Abraço

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  5. Por vezes não é morte é corte
    E quem sabe, se sorte?

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