As televisões bem podiam dar o impacto do facto e denunciá-lo. Bem podiam dar o bilhete de identidade do ardido e da propriedade depois de ardida. Os caminhos de acesso não estão abertos, quem os não abriu? O material lenhoso e o mato seco são o pasto para as labaredas, quem os não limpou e recolheu? A incúria e o desleixo são adjectivos aplicáveis a nomes. Quais? Quem? Que instituições?
Hoje o "Público" dava importância ao assunto, trazendo-o para o seu editorial. Lá se lia : "O que afinal está em causa é uma estratégia errada, que coloca os
bombeiros e não os silvicultores no centro da discussão sobre os perigos
para a floresta." Nada mais errado, há quem não deixe arder um só metro quadrado enquanto outros a deixam arder por todo o lado.
E também nós vamos ardendo, mas... em fogo lento.
E também nós vamos ardendo...em fogo lento.
ResponderEliminarVerdades que doem.
Doenças que se tornam incuráveis...
Infelizmente esta cena repete-se todos os anos. Os responsáveis quando são localizados passam uma noite na esquadra e nada mais lhes acontece e no ano seguinte vão direitinhos divertir-se porque gostam de ver arder ou por algo de outro ... interesse ou interesses.
ResponderEliminarVamos muito mal de facto.
"Um fósforo na palha"
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ResponderEliminarSabe? Fico agora tão vazia de palavras, tão cheia de tantas e vãs palavras. Não me refiro a estas que ainda são claras, mas a outras que enegrecem, montanha ardida no avesso de um verde pintado que engana e ilude.
Lídia