09 novembro, 2017

A Web Summit, as Smart e as Stupid Cities

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Em dia da despedida do evento que arrastou multidões optei por evento caseiro. A iniciativa, promovida pelo setor da cultura da Câmara Municipal de Oeiras, no âmbito das Conversas na Aldeia Global, prometia algo estimulante, e foi. 
Foi assim:
Que cidades teremos em 2030? A crescente urbanização tornou as cidades em ecossistemas sociais complexos onde é imperativo assegurar o desenvolvimento sustentável. Por essa razão, convidamos os investigadores Miguel de Castro Neto e Luís Vicente Baptista para uma reflexão sobre as principais ideias para o futuro a caminho dos ODS “Cidades e Comunidades Sustentáveis” e “Educação de Qualidade”.
Assisti e não dei por ter perdido o meu tempo. Primeiro, porque tudo aquilo que no meu conto (reeditado) julgava se ir passar em 2090, Miguel de Castro Neto, na sua douta intervenção, diz que é já para 2030. Sem as competências de um ex-Secretário de Estado do Governo de Passos, tenho, no mínimo, direito a ter errado no meu prognóstico, o prazo.

Competiu ao Luís Vicente Baptista algum valor acrescentado e a pergunta mais incómoda: "Oeiras tem dados abertos?"

À hora a que sai da sala, a pergunta ainda estava sem resposta... 
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"Stupid City" - Cidade que vai atrás da moda com a veleidade de lhe querer passar à frente, que não tem transportes mas que sonha com um "Satu-o" e com "drones", onde a água é mais cara e, em tempo de seca, a água pluvial é derramada (pela sarjeta) no esgoto. Os cidadãos que habitam uma "stupid city" têm, sobre a realidade que os cerca, uma consciência diversa. Uns julgam-se "smarts" (são os "chico-espertos"), e dos outros, alguns, são mesmo stupids e acreditam piamente que vivem numa cidade avançada.  

1 comentário:

  1. Não estavam reunidas - nem de longe... - as condições mínimas de saúde e oportunidade que talvez me pudessem permitir ter estado presente. Mas tenho pena.
    Tens razão; as contas da água pesam como chumbo nos pequenos orçamentos.

    Abraço!

    Maria João

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