24 setembro, 2018

Serralves, Mapplethorpe, eu e o meu neto

 

Não fico alheio à polémica. Serralves abafou todo o noticiário e até me tolheu, a mim, intenção de falar sobre coisas necessárias. Não vou a Serralves certo que Serralves não virá a mim e procuro no google não a discórdia mas o pomo dela: a obra.

Retiro a foto acima. Não é erotismo, ninguém está despido e não é sexo explicito. Imagino visitar a exposição com o meu neto, puto vivo... e ele pergunta (está na idade das perguntas), "Vô, o que é isto?" Hesito na resposta, pois desconcerta-me até explicar a um adulto os comportamentos perversos. Ia tentar e desisto. Ajudou-me o olhar firme do jovem acorrentado, e menti, dizendo à criança não saber. 

Claro que a minha abordagem é imaginativa. Eu nunca lá iria, Primeiro porque a entrada é cara, depois porque Mapplethorpe, na verdade, não me diz(ia) nada...

Outra coisa, será que a curadora Isabelle, lá na Galerie Thaddaeus Ropac também faz censura? É incompleta a mostra? Ou seguiu o mesmo critério de Serralves, não mostrando toda a obra?


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