O "Google" que me desculpe |
"O mais bonito do jogo é o golo. Metemos poucos?
Por vezes um chega e o resto foi uma boa defesa!"
...é que o futebol é mesmo a coisa mais importante
de entre aquelas coisas que não têm importância nenhuma.
Então por quê uma família assim?
(Vá, respondam por mim!)
«Chama-se Alberto Gárzon e é, com apenas 30 anos, o mais jovem de todos os líderes partidários. Em tempos de novos partidos e de novos paradigmas, coordena a Esquerda Unida, federação que é herdeira directa da Transição e da Esquerda Republicana. Num país em convulsão político-partidária, com formações a lutar pelo poder dois anos depois de terem sido formadas, Gárzon é o mais popular de todos os líderes partidários e arrisca-se a influenciar, e muito, os próximos anos da vida espanhola».
(continue a ler)
Não é simples de responder à questão em título! A minha Teresa nunca se terá interessado tanto como neste campeonato. No decurso do jogo, ela falava, e eu calado. Acho que ela vale pelo punhado de comentadores, que acabam nos dando mais sono que o próprio jogo!
( A "minha-mai-nova" ficou de nos pintar a bandeira na cara, para ficarmos "à moda"... demora... merece uma sova!)
«Quaisquer medidas ou manobras que ignorem o significado político deste referendo, que se refugiem em estigmas sobre o povo britânico, que tentem contornar ou mesmo perverter a vontade daquele povo ou que apontem para fugas em frente de natureza anti-democrática e de maior concentração de poder ao nível da UE, só contribuirão para o aprofundamento de problemas e contradições propícios ao desenvolvimento de posições e forças reaccionárias e de extrema-direita que crescem na Europa e contra as quais é necessário lutar. Forças e posições que se manifestaram no referendo britânico e que se alimentam das consequências das políticas da União Europeia cada vez mais antidemocráticas, anti-sociais e de opressão nacional.»
João Ferreira, hoje, fora dos meandros televisivos
___________Tiram-nos tudo, ó São João
Que fazer desta má sina?
Festejos são ilusão
Com martelinhos vindos da China
Com martelinho vindos da China
Vem meu santo em meu socorro
Inverte esta má sina
Devolve meu alho-porro
Rogérito
Claro que não falo do jogo.
Cair e voltar a levantar.
Cair e voltar a levantar.
Cair e voltar a levantar.
Não há sorte, nem azar
Empate?
Qual empate?
Mais que uma estrondosa vitória
é uma autêntica lição de vida!
Claro que esta piada está deslocada.
Ela apenas assinala
que, nesta matéria,
a opinião da chanceler não conta para nada
como se depreende
Trabalho de Shigeo Fukuda, jornal "Tornado" |
Para facilitar a expressão do conceito escolho uma arte, não supondo o artista que a usarei para ilustrar uma outra, por sinal a que mais corrói a humanidade: a arte de iludir.
Fosse a verdade a real expressão do que se passa ou pensa e este Mundo seria bem diferente.
E os manipuladores sabem-no e por isso se esmeram. Claro que não me refiro aos «aprendizes de feiticeiro»
Há nestes olhares algo de inexplicável. Se lhes perguntassem... |
"O FUTEBOL É TÃO SÓ E APENAS A COISA MAIS IMPORTANTE DE DENTRE AS COISAS POUCO IMPORTANTES COM QUE NOS DEVEMOS PREOCUPAR".
«Em Defesa da Escola Pública é o objectivo comum desta acção que, abrangendo as várias propostas dos diferentes promotores pretende
- defender a Escola Pública (que tem sido alvo de todo o tipo de críticas e acusações) como o garante do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar, contribuindo também para a elevação das qualificações e o desenvolvimento do país;
- defender o direito de acesso, independente dos níveis de rendimento das famílias;
- demonstrar o apoio face à decisão do actual governo de não permitir a abertura de novas turmas onde não há carência de Rede Pública;
- defender “que não haja duplicação do financiamento” e que “o apoio financeiro a colégios privados, através de contratos de associação, tenha lugar apenas quando a resposta pública é insuficiente, sendo, nesse caso, apoiados os alunos das áreas geográficas previstas nos contratos celebrados”;
- defender que “aos docentes dos estabelecimentos particulares e cooperativos, cujos horários de trabalho são ainda mais sobrecarregados, sejam aplicadas as mesmas normas que se aplicam no ensino público”;
- condenar a chantagem feita pelos colégios com Contrato de Associação.»
Sei que muitos de vós já viu isto e que este vídeo já não é novidade.
Porque o edito? Sei lá? Talvez para que eu próprio não esqueça
Até onde pode ir a "lata", a falsidade e a incoerência
_________________________Fica a expressão optimista de quem julga que nem tudo está perdido
Apesar de não ter vencido.
DEDICATÓRIA: Dedico este post à memória das minhas referências morais e intelectuais ligando-as a próximidade das datas de acontecimentos, uns felizes outros a lamentar: O nascimento de Fernando Pessoa; as mortes de Vasco Gonçalves, de Álvaro Cunhal, de Eugénio de Andrade. Coincidências que nos marcam. O destaque ao "Sermão" nem precisa de explicação... no dia de Santo António, dado a folguedos.
Houve tempos em que eu oferecia um manjerico por troca de uma quadra.
E foram dando, dando e eu armazenando. Esgotados as flores e os vasos ofereço uma quadra a troco de nada (é só ir lá buscá-la).
Se quiser deixar um sorriso, acredite que fico rico.
Bom arraial!
_______________________________Não se Diz ao Triste que se Alegre
Pouco sabe da tristeza quem, sem remédio para ela, diz ao triste que se alegre; pois não vê que alheios contentamentos a um coração descontente, não lhe remediando o que sente, lhe dobram o que padece. Vós, se vem à mão, esperáreis de mim palavrinhas joeiradas, enforcadas de bons propósitos. Pois desenganai-vos, que, desde que professei tristeza, nunca mais soube jogar a outro fito. E, porque não digais que sou gente fora do meu bairro, vedes, vai uma volta feita a este mote, que escolhi na manada dos enjeitados; e cuido que não é tão dedo queimado que não seja dos que el-rei mandou chamar; o qual fala assim:
Não quero e não quero
jubão amarelo.
(...)
Luís Vaz de Camões, in "Cartas"
«Camões subversivo e revolucionário, em tudo um homem do nosso tempo»
Jorge de Sena, aqui
Estou farto de ver a merda do vídeo e ainda não entendo
como posso proteger a produção do coentro, cá dentro!
"A adesão foi um desastre e a permanência é um desastre ainda maior. Recuperar a soberania monetária é recusar esta sentença. É não nos conformarmos com o subdesenvolvimento, nem com o empobrecimento, nem com a submissão do País. A integração no euro é um grande obstáculo ao desenvolvimento nacional, que tem que ser removido"
Jerónimo de Sousa, um dia destes
“Não é preciso muito dinheiro, nem obras megalómanas. É preciso fazer o que importa, de forma económica. Este Governo assumiu esse compromisso, de conciliar o rigor orçamental com a justiça social”.
A pergunta foi-me disparada pelo Meu Contrário, e Eu, como se falasse comigo próprio, murmurei um "nada mal", sumido. Não convencido, fez a mesma pergunta a Minha Alma, a que ela respondeu com voz calma: "vamos a ver, já dizia o cão ao cego"
MAIS UMA VEZ, CONSTRUINDO
Mais uma vez
Com determinação, afinco
Construindo
A cidade (agora aumentada)
Um sonho lindo
Mais uma vez
Fazendo o que tinha feito
Com mais empenhamento?
Talvez
Até porque o passado (já) percorrido
Mostra ser esse o verdadeiro caminho
E quem me diz
Se não é assim
Que se constrói um País?
A partir do nada
Fazendo desse nada, tábua rasa
Rogério Pereira
CULPADOS!
O mundo está destruído
e eu descobri os culpados.
Os culpados são vocês
sim vocês
poetas
ou pior ainda, leitores de poesia
não me olhem com esses olhos de raiva
já há demasiada raiva no mundo
sejam por um momento compreensivos
ponham de lado essa excelsa vaidade de artistas.
Vocês escreveram tantas palavras de amor
criaram tantos verdes campos inundados de flores
extasiados de sóis inumeráveis
que o mundo tornou-se cinzento
fumegante de morte e metralha
descomposto de poder e ambição.
Vamos poetas,
confessemos a nossa parte
enquanto eles
com esmero e sem parar
construíam a maquinaria infernal
para destruir o mundo.
Aldo Luis Novelli
imagem, daqui