09 agosto, 2016

Dá Deus o fogo conforme a incúria e o louco!


As imagens televisivas reproduzem as chamas e inspiram pirómanos. Nenhuma reportagem ou notícia dá conta de que tenha ardido um só hectare de uma qualquer propriedade florestal explorada e existem muitas. Tal demonstra que os incêndios nem são uma inevitabilidade nem castigo divino. 
Em texto antigo eu explicava o que pensava e veio o meu amigo e camarada Cid Simões, num comentário, resumir tudo:
«O país arde porque está abandonado e continuará a arder enquanto não for repovoado. Tudo o resto é conversa sem sentido.»
E faz agora um ano, porque se assistia ao mesmo cenário trágico e esfarrapadas justificações, ouve que fazer denuncia. Palavras oportunas e actuais e que aqui lembro antes que a mesma argumentação surja e a tragédia para o ano se repita:

3 comentários:

  1. Concordo a 100% com esse resumo.

    Mais, por muito que se brame com os sucessivos governos, não tenho a menor dúvida que em parte a culpa também é das populações: durante todo o ano não limpam os terrenos, nem os que estão em volta de sua casa e quando chega ao verão têm um mato à porta que não lembra. E por vezes lixo à mistura. O resultado não podia ser mais propício ao surgimento de fogos que por vezes se tornam incontroláveis. E enquanto essa mentalidade tuga não mudar, não há muito que o governo possa fazer - embora possa, por exemplo, pôr o exército a limpar matas.

    Por outro lado,o problema dos incendiários também me parece ter de ser resolvido de outra maneira.

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  2. É urgente - urgentíssimo! - que se tomem medidas efectivas contra esta calamidade, como muito bem diz o camarada Cid Simões.

    Abraço!

    Maria João

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  3. lamentavelmente, quando os fogos ardem saltam as revoltas. Depois vem o Outono e os lamentos aclamam...

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