Fui à fonte do silêncio
fui à fonte do silêncio
procurar que te dizer
fui à fonte do silêncio
do seu mistério beber
as palavras que colhi
como peixes luzidios
são de prata. estão aqui
para que as faças navios
em mares de mil façanhas
naveguem à flor dos ventos
domados por tua mão
e teus desejos… razão
à proa breve dos tempos
e sejam teus sentimentos
como peixes luzidios
que na fonte do silêncio
me lembrem também navios
______________________________Lídia Borges
Este roubo lá da Seara não foi o primeiro, nem será o último
Por mim pode continuar a "roubar" esta "fonte" que eu não conto a ninguém.
ResponderEliminarGosto muito da poesia sensível e humanista de Lídia Borges.
Um beijinho
O Toque do coração
Não valia a pena!
ResponderEliminarLídia
Destes vale sempre a pena roubar!!! Eu cá faço o mesmo... Uma maravilha!
ResponderEliminarEu não chamaria 'roubo', Rogério. Traz, mas o original fica lá,
ResponderEliminarpelo contrário, isso que chama de cleptomania, é divulgação daquilo que não pode ficar guardado. A boa poesia é para ser partilhada e divulgada.
Esta 'Fonte do Silêncio', deixou-me os olhos luzidios.
Um abraço.
Em boa hora "actuou" essa tua alegada cleptomania, Rogério. É belíssimo, o poema da Lídia Borges.
ResponderEliminarAbraço para ambos.
Maria João
Eu gosto do que a Lídia escreve lá no Seara de Versos
ResponderEliminaruma poesia transparente e melodiosa com a qual me identifico
foi bem "roubado" e a Olívia não se importará, claro.
beijinhos
:)