Inspirado pela Fê |
Cheguei mais tarde do que era costume e o engenheiro já lá estava. Já lá estava a Gaby. Um e uma a cada canto. Ela, sem as outras e ele sem o cão. Tinham um ar triste. Nem me sentei, saudei e de pronto fiz curso à ideia que tinha e entrei no "Alto da Barra". Num sítio comprei o papel adequado e pedi tesoura e agrafador emprestado. Noutro, na churrascaria, pedi os pauzinhos de espetada e, à saída, consegui uns metros de guita.
Retornado à esplanada, juntei duas mesas onde pousei tudo. Passei a operar com uma destreza que a mim próprio causava surpresa. Em menos de um fósforo tinha construído o papagaio. Agora o problema era só soltá-lo.
Pedi ajuda, o que não faltou. A Gaby segurou no papagaio, o engenheiro pegou no rabo e eu puxei pelo cabo. Cirandou um pouco por baixo e depois lá subiu.
No ar, estava lindo...
REPITO O QUE DEIXEI ESCRITO NO BLOG DA BLUE BIRD; ..."HAVERÁ SEMPRE UM PAPAGAIO DE PAPEL A VOAR NOS DIAS DE VENTO"...
ResponderEliminarABRAÇO, ROGÉRIO!
O que escreveu a Maria João também é LINDÍSSIMO e POÉTICO.
EliminarAbraço os dois “papagaios de papel”
QUERIDAS AMIGAS,
EliminarFIZ O MEU PAPAGAIO DE PAPEL TERIA AÍ UNS DEZ ANITOS... NUNCA MAIS O LARGUEI!
VERDADE!
OBRIGADA, TERESA :) RETRIBUO O ABRAÇO.
EliminarQUANTO AO QUE NOS DIZES, ROGÉRIO, ACREDITO PIAMENTE QUE ASSIM SEJA.
ABRAÇO!
Lá está...É a união que faz a força!
ResponderEliminar(Sem a Gábi e o engenheiro,
o seu papagaio de papel
voaria mais rasteiro.)
Perdão; a senhora chama-se Gaby.
EliminarEstava a pensar noutra pessoa.
Sem ajuda, sem trabalho coletivo
EliminarDe facto
Não há nada que voe alto
E sei bem porque o digo
Pensei logo nos meus netos que adoram lançar papagaios ao vento com o pai que não é engenheiro e sem nenhuma Gaby! :)
ResponderEliminarAbraço
Às vezes
Eliminarbasta um pai atento
e um pouco de vento
Quem diria, que um papagaio de papel emprestado, viria voar neste lado :)
ResponderEliminarQuando se junta, vontade, união e destreza, alegra-se qualquer tristeza.
Boa !
Beijinho grato amigo Rogério.
Estou atento a tudo o que voe alto
Eliminare sempre que me toca
pimba! pousa aqui, neste meu espaço
Bjinho
Uma atividade tão simples e tão desprovida de tecnologia que tem a capacidade de encantar quem faz parte do momento, quem assiste ao longe a cena e quem lê suas palavras.
ResponderEliminarMuita Luz e Paz!
Abraços
Bem anotado, é pena que nos tenhamos afastado das coisas bonitas da nossa infância...
EliminarAbraço, largo