Hoje, como sempre acontece num feriado, regressei à esplanada onde ontem tinha estado. Ia ouvindo rádio e na Antena 1 estava dando um programa sobre a comunidade madeirense que está saindo da Venezuela, porque o regime assim, porque o regime assado e o que se ia dizendo da vida que lá se vive arrepiaria caso eu não entendesse a campanha e o cerco que está sendo feito àquele país latino-americano. Comentei com quem estava ao meu lado. A pessoa, olhou-me de alto abaixo, e disse-me o que se diz a quem não se quer ouvir nem mais uma palavra, "Eh pá, vá falar com o Camões!".
Achei boa ideia, e fui falar com o poeta que por acaso estava a ler o Diário de Notícias da Madeira. Contei-lhe o que ouvira sobre o êxodo de lusodescendentes de regresso à Pátria. Ele sorriu, piscou-me o único olho disponível para manifestar cumplicidades e disse-me: "Aqui no jornal dá-se notícia do que se passa ao contrário, das dezenas e dezenas de madeirenses que estão retornando à Venezuela". Li o artigo, de fio a pavio e fiquei comentando com ele que o Mundo está em cima de um muro. "Vamos lá a vêr para que lado cai", disse Camões antes de se despedir e ir...
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Conhecemos as campanhas contra a Venezuela e outros países.
ResponderEliminarA tua publicação de hoje está com um humor interessante.
FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DO SENHOR DAS NUVENS.
ResponderEliminarABRAÇO!
Tenho família do lado do meu parceiro e alguns amigos que permanecem na Venezuela.
ResponderEliminarAbraço
Vá lá... No Dia de Portugal ainda falou com Camões.
ResponderEliminarJá não se perdeu tudo.
“O Lusíadas são o maior poema político português” disse Manuel Alegre, logo Camões sabe bem para que lado o muro cai.
ResponderEliminarUm beijinho, feliz semana !