Se ela precisasse do que precisava, ele lá estava.
Se ela tinha de ir ao Centro de Saúde ou ao Hospital, ele a levava.
Se ela necessitasse de adquirir medicamentos, ele ia à farmácia.
Se ela tinha de se abastecer, ele ia com ela ao super e ajudava.
Se ela via chegada a hora de receber, ele ia ao Banco e levantava.
Quem é ela? A Maria João, a nossa sonetista!
Quem era ele? O Manuel Rui, um homem bom e solidário!
A Maria João credita nos anjos sem asas porque teve o enorme privilégio de conhecer e ser incondicionalmente apoiada por um deles. Infelizmente, os anjos também morrem e este acaba de partir.
Repousa em paz, meu querido amigo. Até sempre. Palavras dela (de que me apropriei)
É sempre triste... o inevitável.
ResponderEliminarFoi longa e devastadora para todos nós, a sua caminhada para o fim... Um abraço apertado, L.
EliminarTriste e doloroso
EliminarQuando um ser humano do bem morre, aí a gente pensa muito...
ResponderEliminare depois volta a pensar e assim até o nosso final.
Por que vão os bons, muitas vezes 'cedo' demais ?
Beijo, uma feliz semana, Rogério.
Obrigada e um abraço, Tais.
Eliminar"O que mais me prende à vida
EliminarNão é amor de ninguém
É que a morte, de esquecida
Deixa o mal e leva o bem"
Esta quadra é de um poeta (Zeca Afonso) bem-amado.
Beijo triste
Lamento.
ResponderEliminarBem-haja, Catarina. Um abraço.
EliminarLamentamos... e tanto!
EliminarQuando parte um homem bom, ele nunca morre, mas o seu lugar no mundo fica sempre por preencher.
ResponderEliminarSentidos pêsames à família e amigos.
Bem-haja, Janita. Obrigada e um abraço dorido mas sincero.
EliminarO teu dizer, Janita
EliminarÉ bem verdade
Abraço triste
Estou sem palavras, meu querido amigo e camarada. Preciso de telefonar à Rosa Branca - a irmã do Manuel Rui - para saber das exéquias, mas ainda não tive coragem para o fazer... Ela está a braços com a dolorosa tarefa de dar a triste notícia à mãe que tem 93 anos mas que está ainda muitíssimo lúcida.
ResponderEliminarObrigada do fundo do meu coração. Um enorme abraço.
Amanhã, lá estarei
EliminarAbraço triste
Cá te esperarei, nas traseiras do cafezinho, às 9.15... ou era às 8.45?
EliminarSe é para lá estar às 9h30... tem de ser às 8h45
EliminarTens razão. Desculpa, mas estou com a cabeça feita em água...
EliminarAbraço grato.
Um abraço solidário para quem o amava!
ResponderEliminarObrigada, Rosa dos Ventos. Um abraço também para si.
EliminarEu praticamente não o conhecia, mas conhecia bem o seu trabalho solidário... e admirava-o
EliminarJá telefonei à Rosa Branca e sei que o corpo estará na igreja de Carcavelos, amanhã, a partir das quatro da tarde. A cerimónia da cremação terá lugar na quinta-feira no crematório de Barcarena.
ResponderEliminarOutro abraço
Já acertámos...
EliminarAcabei de saber.
ResponderEliminarFamília e amigos ficam sempre mais pobres quando um homem bom parte. À família envio os meus sentidos pêsames. Para a Maria João o meu abraço solidário. Luz e Paz para ele. E um poema.
Poema do amigo morto
Quem morreu, não foi ele.
Foram as coisas, que deixaram
de ser vistas pelos seus olhos.
Quem morreu, não foi ele.
Foram os objetos que a sua
mão deixou de tocar...
(...)
Não foi o sangue que lhe parou
de fluir, nas veias:
foi, antes, o vinho que ficou imóvel,
na garrafa.
Não é ele o defunto,
é o mundo
que morreu nos seus cinco sentidos.
É o sol,
o grande sol pendido
que ainda lhe ilumina o rosto.
É a rosa,
a rosa quente que já esfria,
no corpo onde, a todo momento,
abria e fechava a corola...
Cassiano Ricardo
Abraço
Elvira, não encontro palavras para lhe agradecer...
EliminarUm abraço muito apertado, amiga.
Poema bem a propósito
Eliminare belo
Abraço
Que descanse em Paz .
ResponderEliminarCumpriu, então, generosamente a sua vida.
Esses serão os heróis humanos.
Um abraço a ti e à Maria João
Outro abraço apertado, Ana.
EliminarCumpriu generosamente a sua vida, foi isso mesmo
EliminarUm abraço