A imagem é antiga,
vejamos se aquela realidade
se mantêm actual
«O rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem. "Bertolt Brecht"Um dia criei um blogue, para escrever de mim para mim, coisas que a alma me ditava. Chamei-lhe "Vida Entre Margens". Depois, publiquei um livro e dei-lhe o mesmo nome.
Mas as palavras quiseram-se livres e soltas, então, resolvi deixar a vida transbordar para além das margens....e continuar a escrevê-la..."Transpondo Margens"Contra a loucura da minha pele, anuncio-me à vida e torno-me Pedra Filosofal. Bendita mistura alquímica, entre um pedaço do meu corpo e o seu avesso.
Há uma parte que me arde, como gotas de álcool em ferida aberta. Há uma parte que flutua, entre duas margens impostas pela vida, ao voo dos pássaros. Mas a outra, a que se diz ser (eu), transborda, como se transportasse dentro do peito, um oceano inteiro.
Decidi por vontade unanime das minhas duas partes, deixar os pássaros sobrevoarem os céus do meu rio. Soltei-os ao anoitecer, enquanto a lua se espelhava calma e serena sobre as minhas águas.
E a vida transbordou para além das margens que um dia, eu própria lhe impusera. Ao amanhecer, vi sois que anunciavam a infinitude de todas as coisas.
Ainda um pouco atordoada, juntei-me ao voo dos pássaros, unida em uma só pele, em uma só carne . Em uma só alma.»
«...Pesquisas recentes mostram que quase 50% dos japoneses preferem o comunismo e acreditam que o capitalismo leva à pobreza e à fome. Diante deste quadro, o Partido Comunista tornou-se o segundo no Japão, o que alarmou analistas e investidores. Segundo a revista semanal de ultradireita The Economist, “nunca se imaginou que os comunistas japoneses poderiam chegar ao poder…”. A principal proposta do PC do Japão e o ponto central de seu programa de governo é o desmembramento da economia de mercado. Outras propostas incluem o fim da aliança com os Estados Unidos, o fechamento das centrais nucleares e a aprovação de medidas fiscais confiscatórias contra empresas. Apesar da relevância, a notícia ficou praticamente escondida nos principais meios de comunicação europeus, norte-americanos e brasileiros...»E faz todo o sentido recordar palavras de Akira Miwa, então (2010) embaixador japonês:
“Há muitas semelhanças entre portugueses e japoneses (…) A maneira de ser, o modo de reagir é muito igual. À parte o nosso relacionamento histórico, temos muito em comum. O japonês é mais português que espanhol. Para nós a Espanha é um país muito interessante, sim, mas por causa da diferença. Portugal é como se fosse o Japão europeu".Como o Japão europeu? Tomara eu!
Alguém bem conhecido disse a uma assembleia de olhos em bico que isto está melhor, não sendo ainda um paraíso. Foi-lhe reconhecido o juízo pelos mesmos de sempre. Depois veio trazer notícias num formato que afirma não ser o seu, ainda. Cavaco, esse velhaco, terá gostado. A imprensa, hoje, deixou uma mensagem ao mesmo tempo bombástica e subliminar. O "arco do poder" vai gostar: o investimento estrangeiro está para continuar e os modelos defendidos acabam por, sendo antagónicos, serem compatíveis nos resultados.
Repito: alguém conhecido gabava isto a uma plateia com os olhos em bico, lembrando que seria como já em tempos lhes tinha dito (a Costa o mérito de ser o pai da ideia)!
Estávamos num conflito de areias
desterrados no deserto
quando choveu
nas nossas bocas
uma certa água
e os cravos povoaram
as ruas
mas foi por uma fresta
escancarada
que te descobri
silvestre e breve
a resistir
no chão onde se despem as pétalas
que voam
sem limites
ainda hoje chove nas nossas bocas
uma certa efusão de cores
perfumes tresmalhados
e areias
mas és tu ABRIL
no mais íntimo dos silêncios
a minha festa de belos vendavais
Eufrázio Filipe / Mar Arável
paul éluard / liberdade
Nos meus cadernos de escolano banco dela e nas árvorese na areia e na neveescrevo o teu nome
Em todas as folhas lidasnas folhas todas em brancopedra sangue papel cinzaescrevo o teu nome
Nas imagens todas de ouroe nas armas dos guerreirosnas coroas dos monarcasescrevo o teu nome
Nas selvas e nos desertosnos ninhos e nas giestasno eco da minha infânciaescrevo o teu nome
Nas maravilhas das noitesno pão branco das manhãsnas estações namoradasescrevo o teu nome
Nos meus farrapos de azulno charco sol bolorentono lago da lua vivaescrevo o teu nome
Nos campos e no horizontenas asas dos passarinhose no moinho das sombrasescrevo o teu nome
No bafejar das aurorasno oceano nos naviose na montanha dementeescrevo o teu nome
Na espuma fina das nuvensno suor do temporalna chuva espessa apagadaescrevo o teu nome
Nas formas mais cintilantesnos sinos todos das coresna verdade do que é físicoescrevo o teu nome
Nos caminhos despertadosnas estradas desdobradasnas praças que se transbordamescrevo o teu nome
No candeeiro que se acendeno candeeiro que se apaganas minhas casas bem juntasescrevo o teu nome
No fruto cortado em doisdo meu espelho e do meu quartona cama concha vaziaescrevo o teu nome
No meu cão guloso e ternonas suas orelhas tesasna sua pata desastradaescrevo o teu nome
No trampolim desta portanos objectos familiaresna onda do lume bentoescrevo o teu nome
Na carne toda rendidana fronte dos meus amigosem cada mão que se estendeescrevo o teu nome
Na vidraça das surpresasnos lábios todos atentosmuito acima do silêncioescrevo o teu nome
Nos refúgios destruídosnos meus faróis arruinadosnas paredes do meu tédioescrevo o teu nome
Na ausência sem desejosna desnuda solidãonos degraus mesmos da morteescrevo o teu nome
Na saúde redivivaaos riscos desaparecidosno esperar sem saudadeescrevo o teu nome
Por poder de uma palavrarecomeço a minha vidanasci para conhecer-tenomear-te
Liberdade.paul éluardtrad jorge de sena
«Nem sei bem como começar isto.Não sei se comece por dizer, e isto pode ser aziago, que são treze as propostas de alteração à Constituição Portuguesa feita pelos jornalistas do Observador, se refiro apenas 'algumas alterações' com a mesma displicência de quem esborracha a ponta do cigarro contra o passeio, ou se vá ali à Igreja dos Anjos pedir ajuda divina para esta gente, que ao que me parece, perdeu completamente a tineta.Os jornalistas do OBSERVADOR, malta muito jovem - a ver pelo alarde que fizeram com o recrutamento de jornalistas com menos de 30 anos a semana passada -, saudável, sem preconceitos, e sem inimigos, além dos comunistas, resolveram armar-se em constitucionalistas, e fazer pelas suas próprias mãos, com uma pouco clara componente de 'consulta popular', a revisão da Constituição Portuguesa.Extraordinário.E digo extraordinário porque perigoso, e até doentio, porque um jornal que cresce a cada dia e a cada dia se afirma como opinion maker, que é lido por milhares de pessoas, muitas deles jovens, tão jovens quanto os que lá trabalham, e que resolve de ânimo leve fazer um exercício de alteração da Constituição Portuguesa, e fazem-no, oh Lord!, baseado em princípios neoliberais vilanos que já todos, ou quase todos, perceberam onde nos fizeram chegar, dá-me assim valentes arrepios na espinha.Com que então um Constituição apolítica, hem? Sim senhora, muito bem pensado.E quereis também, porque não vos basta terem o Primeiro-Ministro, o Presidente da República e a Procuradoria Geral da República, tudo com o mesmo fardamento, que seja [de acordo com as vossas propostas] o Presidente da República (que pode ser a nossa atual amiba unicelular, ou quem sabe, uma amiba sem qualquer célula) a nomear o presidente do Tribunal de Contas, o Procurador-Geral da República, as chefias militares, o provedor de Justiça e ainda os sete juízes do Tribunal Constitucional.
Que bonito.
E, porque achardes pouco o que tendes, ainda quererdes ver esse desespero, que é meter a fruta [podre] toda na mesma cesta - o que foi um dos maiores erros da história da democracia em Portugal -, também escarrapachado no articulado da nossa Constituição.E não vos chega a miséria nos hospitais e a morte nas urgências, a miséria no ensino e a morte da língua portuguesa, o desemprego jovem e as privatizações burguesas, a emigração idosa e a estagnação populacional, que também quereis a redução do elenco de direitos sociais e a desconstitucionalização do respectivo financiamento, consagrado na atual Constituição.Calai-vos!Calai-vos porque vocês não sabem o que dizem.E sabem o que é que eu, e outras pessoas como eu, faziam às vossas propostas jornaleiras que englobam, claro está, cai-vos a máscara, a redução da hiper-rigidez da Constituição e a flexibilização das normas sobre a revisão constitucional?Que não fosse ele um jornal virtual, e eu uma pessoa de bem, e dizia-vos o que fazia.»
Em Dezembro, o "Económico" dava uma notícia não comentada pelos comentadores encartados e sem que qualquer outro órgão da imprensa lhe desse relevância. Era sobre a Argentina e o Equador: «Jorge Argüelo, embaixador da Argentina em Portugal, defendeu que a reestruturação da dívida naquele país foi "benéfica" e elencou os ganhos para o país ao lembrar que a taxa de desemprego passou de 24,7% para uma taxa que "não chega a 7%". Os salários reais aumentaram, o consumo subiu e o PIB cresceu, detalhou. Apesar de defender que "as reestruturações da dívida são como os divórcios" (ninguém casa para se divorciar, mas por vezes isso acontece), o embaixador deixou um aviso: "não existem receitas colectivas de reestruturação para todos os países". Ou seja, cada um deve fazê-lo à luz do seu enquadramento. Paola Pabón, deputada da Assembleia Nacional do Equador para o Movimento Alianza PAIS, veio a Portugal para falar do caso daquele país. O Equador reestruturou a dívida em 2008/2009, tendo revisto até os contratos feitos com as empresas petrolíferas. A parlamentar equatoriana afirmou que a Europa está agora a enfrentar as dificuldades que a América Latina teve há algum tempo e defende uma ruptura com o modelo neoliberal.»
Em Março passado, o "Negócios" dava uma notícia não comentada pelos comentadores encartados e sem que qualquer outro órgão da imprensa lhe desse relevância. Era sobre a Islândia: «A crise no país foi profunda, com a riqueza a cair 10% em apenas dois anos e a taxa de desemprego a mais do que duplicar para um nível recorde de 11,9%. Mas as perspectivas agora são bem diferentes, com o FMI a antecipar uma queda da taxa de desemprego para 4% e a economia a crescer 3% ao ano entre 2015 e 2017, depois do país ter adoptada uma estratégia divergente da recomendada pelas instituições internacionais.»
Islândia, Argentina e Equador são situações diferentes e casos isolados? Mas... em que é que se parecem? E, se são isolados, porque não são propagados?
Eu estive na terça-feira aqui, e fiquei a pensar no que ouvi, sem esperar que os comentadores encartados lhe venha a fazer qualquer referência (nem a imprensa)...
«- Alterar o regime de concessão do abono de família, que desde 2010 foi retirado a mais de 1 milhão e 500 mil crianças por força da alteração das regras de concessão (medida PS);
- Alterar as regras de concessão do subsídio por maternidade e paternidade (ou parentalidade), pagando a 100% independentemente da modalidade da licença e revogar a disposição que retira o subsídio de férias e de natal do cálculo do subsídio por maternidade (medida PSD/CDS);
- Revogar todas as medidas que diminuem o subsídio de desemprego nos montantes e tempos de atribuição (PS, PSD e CDS-PP);
- Revogar a condição de recursos que impede milhares de cidadãos de acederem a muitas prestações sociais (inventada por PS, agravada por PSD e CDS-PP);
- Criar uma rede pública de creches, infantários, apoio a idosos e a pessoas com deficiência, de qualidade e a preços acessíveis;
- Reduzir o horário de trabalho para as 35 horas, para todos os trabalhadores, sem perda de remuneração.»
CORPALMA, ALMORPO e SENTIPENSANTE, uma trilogia que Galeano bem descreveu, mas que nunca resolveu...
Ainda terei de perguntar a Galeano se foi assim que lhe aconteceu.
«Se o País sair do Euro corre o risco de falir como a Islândia»
- Título do DN, Maio de 2010
«Islândia baixa desemprego para 4% e economia cresce 3,5% em 2015»
- Título do Jornal de Negócios, Março de 2015
Eu, Rei dos Leittões e de Áquem Tejo, que não falo de presidenciais, afirmo solenemente, que não serei candidato à presidência da república. Eu, que não falo de presidenciais, afirmo solenemente que não votarei em nenhum candidato que fale de presidenciais. Eu, que não falo de presidenciais, afirmo solenemente, que sei o que eles todos querem. Eu, que não falo de presidenciais, acho que as presidenciais deviam ser antecipadas. Eu, que não falo de presidenciais, acho normal esta chuva de candidatos. Pudera! A seguir ao Cavaco, qualquer um brilha!»O engenheiro, até aí também calado, questionou-me com um ar de quem me censurava,
Na edição de ontem do jornal norueguês Aftenposten, numa notícia intitulada «O sucesso grego pode contaminar outros críticos da Europa», surge uma frase, ou imagem, curiosa: «em pé, sobre as patas de trás».
Neste trecho, que fecha o artigo, pode ler-se:“... Nenhum líder europeu tem sido mais crítico do governo conduzido pelo Syriza em Atenas do que o primeiro-ministro de Portugal Pedro Passos Coelho. Ele descreve o plano do primeiro-ministro grego como uma aventura e ergue-se sobre as patas traseiras contra qualquer suavização do programa de reformas gregas.”
Se o leitor quiser perceber o sentido da expressão “står på bakbenene” use o tradutor do Google e delicie-se. É mais do que certo ir dar ao famoso quadro de Jackob van Doordt: Ulrik (início sec. XVII). Que é bem sugestivo…
PS - O Samuel que me desculpe por a citação são ser clara, mas quando falamos em coro não se distingue o que diz um e o que diz o outroNão tenho a notoriedade suficiente para ver ser sondada a minha disponibilidade enquanto possível apoiante de Sampaio da Nóvoa, tal como aconteceu ao Samuel.Segundo o testemunho do dito, a figura de Sampaio da Nóvoa é-lhe simpática. A mim também. Já por várias vezes lhe ouviu, em publico, coisas que terá gostado muito…Eu, também (e até registei).Ele e eu conseguimos imaginá-lo a substituir aquela infame cavalgadura que agora ocupa o cargo… transportando para Belém a cultura, a inteligência, o tacto, a simpatia de que já deu mostras… e só essa imagem deveria fazer com que nos atirássemos ao homem e não o largássemos mais… até o ver eleito.Infelizmente, a vida é mais complicada… mas uma coisa podemos garantir:Se o homem se nos apresentar numa segunda volta como o candidato que enfrenta a direita reaccionária dos "Santanas Lopes", dos "Marcelos", ou do ©∑πƒ®¥ø… aí nem tenho dúvidas!!! Não só votaremos nele, como, ao contrário do que já fizemos antes (pelas mesmas razões) votaremos com prazer! E eu, por mim, até diria que desistir em seu favor logo na primeira volta não é hipótese excluída, como também já aconteceu...O Samuel termina com uma frase lapidar e eu termino igual: «Seja como for… ainda muita água vai correr sob as pontes (até sobre, em locais de cheias mais fortes) e, portanto, para já…»Sobre o que pensa de tudo isto o PS? Não falarei disso, outros o fazem melhor do que eu!
1. O Grande Buraco de Kimberley (África do Sul) - É provavelmente o maior buraco escavado à mão. Tem 1 097 metros de profundidade. Cerca de 3 toneladas de diamantes foram extraídos deste buraco.
2. Buraco da Glória (Califórnia) - O Buraco da Glória de Monticellodfam é o maior turbilhão do mundo. Bombeia 5000 m3 de água por segundo.
3. O grande buraco azul ( Belize) - Este fenómeno situa-se a 40 km de Belize. Há vários buracos azuis no mundo, mas nenhum com tanto encanto como este.4. O abismo da Guatemala - Em 2007 abriu-se espontaneamente este enorme buraco. 12 casas e 3 pessoas desapareceram lá.
O parlamento europeu (Bruxelas) - O parlamento europeu faz parte dos maiores buracos do mundo. Anualmente desaparecem aí milhões e milhões de euros provenientes dos nossos impostos...
_______________Quando for crescido quero ser teu amigo visitar o teu espaço para de quando em quando mandar-te um abraço e ler teus poemas quadras e sonetos daqueles em que te empenhas ter a métrica certa e poder-te chamar-te poeta sorrir a seguir com a ironia de alguns e noutros juntar o meu grito ao teu grito que soltas sempre de um modo tão bonito.
Quando for crescido quero falar contigo sobre as histórias que meu avô me contava e quero ler coisas do teu pois os avós são pessoas que nunca nos deixaram sós mesmo depois de terem partido.
Quando for crescido quero fala-te das injustiças das malandragens e daquele senhor a quem chamam deus e que fez este mundo mal feito pois se o tivesse feito a preceito nunca deixaria que as pessoas padecessem de qualquer doença até porque esse sofrimento e martírio não depende daquela coisa esquisita a que chamam livre arbítrio e que quase sempre acontece a quem menos merece.
Quando for crescido quero poder ajudar-te no que eu possa e no que te for preciso.
Quando for crescido tenho a certeza que vou ter o sentimento de sempre te ter conhecido mesmo se nem por acaso nunca nos tenhamos encontrado e por aqui me ficoum beijodo Rogérito
Em Junho de 2010, baseado num mapa bem esgalhado (à esquerda) eu traçava a minha previsão do que seria a regionalização (à direita). E escrevia o que lá está escrito para depois eu próprio comentar nos comentários: "Portugal está à venda Mas ainda não foi comprado".
Meu Deus, como eu estava enganado, agora está em saldo: o coração do Al Garve vendido por um terço do seu valor.
É sem dúvida a Biblia um manual de maus costumes, como me lembram as palavras de Saramago (e que eu oiço aqui). A Bíblia diz que Jesus terá dito "Perdoai-lhes Pai, pois não sabem o que fazem". Tal não é expressão de cristão digna de um cristo que com seu gesto violento expulsa os vendilhões do templo. Eles sabem sempre o que fazem...
Contradições? Sim, daquelas que levam os povos à resignação. Bem fizeram os escravos e plebeus que não ligaram ao então dito, mas ao feito, ao se terem revoltado e três séculos depois terem imposto o fim do esclavagismo e a queda do Império Romano. De Cristo, prefiro recordar as últimas palavras, as humanas: "Meu Deus, porque me abandonaste?", sabendo que eu, enquanto parte do meu povo, não tenho perdão se aceitar os vendilhões do templo...
(reeditado, do ano passado, com a devida actualização)Agora, que nos crucificam o país, teremos que esperar também séculos até à libertação? Talvez mais de três, pois estes sabem o que fazem enquanto nos entretemos com uma doce amêndoa... Não temos emenda.