Há muito que não comprava um jornal e hoje decidi quebrar a promessa que a mim mesmo fizera. Nesta quebra, há a evidência que é tão difícil romper com hábitos antigos, como sair de qualquer toxicodependência. Isso, comprei o DN por vicío. Gostei da "chamada de capa" e fui diretamente à 4ª página. E continuei a ler o texto encabeçado pelo título: «Costa admite flexibilizar défice publico por causa dos incêndios».
Boa! Até que enfim que o Costa sai do paradigma do sacrossanto défice.
Há hora (agora) de escrever algo sobre isso neste espaço, procuro a notícia. No google, coloco o título e como resposta... nada. Coloco o já referido subtítulo da 4ª página... e nada. Tento outras hipóteses no "motor de busca" e vou parar a parte nenhuma. Que se passa?
Talvez que simplesmente "alguém" tenha considerado que a pressão de fecho da edição tivesse consentido algo inconveniente de ser escrito? Terá sido isso? É que ceder em matéria de aumento da despesa pública agravando o défice é heresia. Na versão editada na net, o texto desaparece.
[ocorre-me o que, sobre a matéria, disse em Outubro de 2015 um herege: «Gostava que um economista me explicasse por que é que o défice tem que ser de 3% em vez de 4%»]
Sabem que mais?
Não comprem mais jornais!
Se querem saber, vão beber à fonte
Já ontem tinha bebido "directamente da fonte". Tens toda a razão, Rogério!
ResponderEliminarAbraço.
Maria João
Então, é levar para a frente o que acabo de ouvir do camarada no vídeo e, por favor, não continuem a lamber as botas do António Costa.
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