Nobel da Paz 2017 Pela Abolição das Armas Nucleares |
«O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda a atribuição do Prémio Nobel da Paz à Campanha Internacional pela Abolição das Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês) e considera que esta representa um incentivo à acção de todos quantos intervêm pela abolição das armas nucleares, pelo desarmamento, pela paz.
Não esquecendo a controvérsia que rodeou a atribuição do Prémio Nobel da Paz noutros momentos, para o CPPC esta atribuição contribui para dar ainda mais força à legítima exigência e aspiração dos povos e do movimento da paz por um mundo livre de armas nucleares e, consequentemente, da ameaça do holocausto nuclear – exigência e aspiração que teve no Apelo de Estocolmo, promovido no início dos anos 50 pelo Conselho Mundial da Paz, a sua primeira e grande expressão ao nível mundial.
Na actualidade, a exigência da abolição das armas nucleares e da sua não-proliferação, do desanuviamento das relações internacionais, do desarmamento universal, simultâneo e controlado, da paz, adquire uma ainda maior importância.
72 anos após o horror de Hiroshima e Nagasaki, o número de armas nucleares existente no mundo – quase 15000 ogivas – e a sua capacidade de destruição significariam, se utilizadas, uma imensa devastação e o extermínio da Humanidade.
O CPPC recorda a adopção, no passado dia 7 de Julho nas Nações Unidas, do Tratado pela Proibição das Armas Nucleares, entretanto aberto à subscrição a partir de 20 de Setembro, tendo sido já assinado por 53 países.
Neste âmbito e no passado dia 26 de Setembro – Dia Internacional para a Abolição das Armas Nucleares, o CPPC tomou a iniciativa de lançar a petição “Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares - Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!” (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=nao-armas-nucleares), e que nesta ocasião convida todos os amantes da paz a subscreverem e a divulgarem.»
6 de Outubro de 2017Direcção Nacional do CPPC
Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares - Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!
Para: Às autoridades portuguesas
As
armas nucleares são a mais grave ameaça que pende sobre a Humanidade,
pois a sua utilização provocaria a morte e destruição generalizadas e
libertaria radiação que deixaria sequelas ao longo de décadas;
A dimensão e potência dos arsenais nucleares actualmente existentes e a crescente tensão que marca a situação internacional colocam com acrescida urgência a exigência do desarmamento nuclear – questão essencial para salvaguardar a paz, a segurança e a própria sobrevivência da Humanidade;
No dia 7 de Julho de 2017 foi adoptado o Tratado de Proibição das Armas Nucleares pela conferência das Nações Unidas para negociar um instrumento legalmente vinculativo que proíba as armas nucleares, levando à sua eliminação total – objectivo partilhado pelos 122 Estados promotores, dando expressão à aspiração dos povos de um mundo livre de armas nucleares;
O Tratado de Proibição das Armas Nucleares está aberto à assinatura e ratificação pelos diferentes Estados-membros das Nações Unidas desde 20 de Setembro de 2017;
Defendendo que Portugal, no respeito do espírito e letra da Constituição da República Portuguesa – que se posiciona pelo «desarmamento geral, simultâneo e controlado» –, deve estar do lado da paz e das iniciativas que a promovem, como o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, iniciativa no âmbito das Nações Unidas;
Profundamente preocupados com as catastróficas consequências que resultariam de um qualquer uso de armas nucleares e reconhecendo a consequente necessidade de as eliminar completamente, como a única forma de garantir que as armas nucleares nunca mais serão usadas em nenhuma circunstância,
Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade, os subscritores desta petição:
-expressam a exigência da eliminação das armas nucleares e da sua não proliferação;
-manifestam a sua satisfação pela adopção do Tratado de Proibição das Armas Nucleares no âmbito das Nações Unidas;
-reclamam das autoridades portuguesas a assinatura e ratificação do Tratado de Proibição das Armas Nucleares, em respeito pelo consagrado no artigo 7.º da Constituição da República, que preconiza o «desarmamento geral, simultâneo e controlado».
A dimensão e potência dos arsenais nucleares actualmente existentes e a crescente tensão que marca a situação internacional colocam com acrescida urgência a exigência do desarmamento nuclear – questão essencial para salvaguardar a paz, a segurança e a própria sobrevivência da Humanidade;
No dia 7 de Julho de 2017 foi adoptado o Tratado de Proibição das Armas Nucleares pela conferência das Nações Unidas para negociar um instrumento legalmente vinculativo que proíba as armas nucleares, levando à sua eliminação total – objectivo partilhado pelos 122 Estados promotores, dando expressão à aspiração dos povos de um mundo livre de armas nucleares;
O Tratado de Proibição das Armas Nucleares está aberto à assinatura e ratificação pelos diferentes Estados-membros das Nações Unidas desde 20 de Setembro de 2017;
Defendendo que Portugal, no respeito do espírito e letra da Constituição da República Portuguesa – que se posiciona pelo «desarmamento geral, simultâneo e controlado» –, deve estar do lado da paz e das iniciativas que a promovem, como o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, iniciativa no âmbito das Nações Unidas;
Profundamente preocupados com as catastróficas consequências que resultariam de um qualquer uso de armas nucleares e reconhecendo a consequente necessidade de as eliminar completamente, como a única forma de garantir que as armas nucleares nunca mais serão usadas em nenhuma circunstância,
Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade, os subscritores desta petição:
-expressam a exigência da eliminação das armas nucleares e da sua não proliferação;
-manifestam a sua satisfação pela adopção do Tratado de Proibição das Armas Nucleares no âmbito das Nações Unidas;
-reclamam das autoridades portuguesas a assinatura e ratificação do Tratado de Proibição das Armas Nucleares, em respeito pelo consagrado no artigo 7.º da Constituição da República, que preconiza o «desarmamento geral, simultâneo e controlado».
Porque... a água é o princípio de tudo. Quiçá da Paz.
ResponderEliminarAssinada!
Perfume e lume... Não rimam.
Lídia
O princípio de tudo não pode ser tão redutor...
EliminarPois não são quatro os elementos da natureza?
E se a terra se vê, na imagem, por uma nesga
E se fogo e ar
Não se consegue fazer rimar
Perfume e lume rimam, sim senhor
Obrigado
por teres assinado
Petição assinada!
ResponderEliminarAbraço.
Maria João
Abraço e obrigado
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