“A poesia é das raras actividades humanas que, no tempo actual, tentam salvar uma certa espiritualidade. A poesia não é uma espécie de religião, mas não há poeta, crente ou descrente, que não escreva para a salvação da sua alma – quer a essa alma se chame amor, liberdade, dignidade ou beleza”. (disse Sophia)
E a Maria João como se respondesse a Sophia assim escrevia:
(I)LIMITES & PARADOXOSEntre vivos e mortos levantamosMontanhas de aço vivo e de vontadeContra as quais esbarrarão os grandes amosDos medos, quais torpedos de ansiedade,Mas se no espanto imenso em que nos damosAbstrusa, a novilíngua nos invade,À nossa antiga concha retornamos,Pela libertação da liberdade.E mudamos. Ó céus!, como mudamosQuer queiramos mudar, quer não queiramos,Sem dúvida em excessiva velocidade,Ultrapassando mesmo a ubiquidade...Porém, na rapidez com que avançamos,Quem mede o estado ao estado a que chegamos?Maria João Brito de Sousa – 06.01.2019
Surpreendida por rever-me nesta tua dominical liturgia, ao lado de Sophia, quedo-me sem saber que dizer-te...
ResponderEliminarObrigada e um abraço grande.
...e à sua esquerda! Boa?
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ResponderEliminarE muito bem, ao lado de Sophia!
O último verso... arrebatador!
Lídia
Boa,sim, Rogério! Perdoa-me a menor disponibilidade destes últimos dias, mas ando um pouco pressionada por circunstâncias de que depois te falarei.
ResponderEliminarMuito obrigada, Lídia.
Um grande abraço para ambos.
A Sophia gostava de dizer mal das colegas, mas NUNCA diria mal da Maria João Brito de Sousa se tivesse lido este fabuloso POEMA 💜
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