LIÇÃO DE SOBREVIVÊNCIANão, as pétalas não são as mesmas
As que estavam morreram
E vieram outras, e outras, e outras
Que não sobreviveram
O pequeno tronco
Mirrado, seco, despido
Parecia ter tido igual destino
E então quase dado por morto
Não resignado
O jardineiro ia regando, regando
Sem desanimo
Até que aconteceu, irem brotando
Irá vingar, crescer, florir, dar fruto?
Ninguém sabe
Nem tudo depende da força da seiva
Nem da bondade da terraAh, como eu sei isso!
_____________Rogério Pereira
Desde Janeiro que a luta empenhada permitiu que tantos meses depois ainda se mantenha a esperança. Fica para memória futura o meu reconhecimento à Dona Lurdes, ao Joaquim e, muito especialmente, ao meu vizinho Pedro, pela persistência. Direi como então disse:
«Seremos todos jardineiros, disponíveis para cuidar e prontos para colher os primeiros frutos que haverão de ter um doce sabor a saudade...»
Só regar não basta, Rogério.
ResponderEliminarPara que o Abacateiro possa desenvolver-se forte e vigoroso, é preciso libertar-lhe as raizes da praga das ervas daninhas. O pobrezinho está a abafar com tanta erva à sua volta, mas, ainda assim, está bonitinho.
Um abraço.
Não, regar não basta, foram precisos nutrientes, foi necessária uma calda com que foi regada para combater uma praga e as ervas são semanalmente arrancadas. Desde Janeiro (há seis meses) que sobrevive e não é por acaso...
EliminarAbraço desencantado, pela falta de confiança nos cuidadores, a que chamo jardineiros
Amigo Rogério.
EliminarPara que se não desencante com a minha observação desencantada, ao que está bem patente, volte a fotografar o abacateiro depois de sulfatado com a calda bordalesa que está indicada para as maleitas na cultura biológica e da limpeza das ervas por parte de quem for, cuidadores ou contratados.
Só após tal revelação fotográfica, haverá justiça nesse seu desencanto.
De resto, sei bem que nada acontece por acaso.
Nem eu sei de outra coisa. Tudo, mesmo tudo, tem a sua razão de existir...
Abraço.
Vou fazer como me pede. Vou envia-lhe, via whatsapp, a prova provada que está bem cuidada. A calda de que fala já lhe foi aplicada. Se ampliar a imagem verá em torno do tronco um circulo com cerca de 60 cm de diâmetro sem erva infestante e a terra mostra-se húmida... quanto ao me desencanto, ele não inibiu o meu abraço (que agora renovo)
EliminarAprovo o conselho técnico da Janita. No entanto ele resiste.
ResponderEliminarE se resiste, não é por acaso!
EliminarEnquanto virmos algo ou alguém a sobreviver, sobrevivemos também!
ResponderEliminarAbraço
Eu não diria melhor... é isso mesmo!
EliminarGosto da positividade do poema e da fotografia.
ResponderEliminarComo ainda não regressei a casa, continuo a comentar como MISTELZWEIG, que tu agora já sabes, que se trata da tua amiga de DÜSSELDORF.
Ótima semana ‼
Sim, topei-te logo.
EliminarBom regresso
e
um
abraço
Gostei do poema, e se o 'abacatinho' está crescendo, é porque os meios para isso o satisfazem. Os meios de sobrevivência lhe agradam. Caso contrário, não haveria abacate para fotografar, rss.
ResponderEliminarAbraço, Rogério.
Hoje, de manhã cedo, passei pelo pequeno abacateiro e ele saudou a minha passagem e a atenção que lhe dei. Admirado pelo inesperado, ficámos uns minutos, poucos, conversando. Depois despedimo-nos. E eu fico pensando de onde lhe emergia a fala... talvez da seiva ou, tão só e apenas, da minha imaginação.
EliminarToda a história à volta deste pequeno abacateiro é emocionante.
ResponderEliminarGostei do poema.
Abraço e saúde
O poema
Eliminaré feito
da
sua seiva
Abraço
A Natureza irá permitir que o abacateiro vingue!
ResponderEliminarAbraço.
Pressinto que assim será!
EliminarAbraço