(REEDITADO)
O Papa
O Papa ri-se
Ri-se do quê?
De que se ri o Papa?
Ri-se de si?
Ri-se de mim?
Ri-se do Mundo?
Ou de quem tornou o Mundo assim?
"No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossas
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada"
Já não há vampiros?
Ah!, talvez seja essa a razão
da tão espontânea gargalhada
do Papa!
Rogério Pereira
Brilhante o poema de hoje que contém uma homenagem ao Zeca.
ResponderEliminarTalvez o Papa se ria dos vampiros que são cada vez mais...
ResponderEliminarGostei da intertextualidade com o Zeca.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Ri-se porque tem o céu garantido!
ResponderEliminarAbraço
Que bela homenagem ao Zeca!
ResponderEliminarQuanto à gargalhada do Papa, talvez se deva ao facto de ter descoberto as novas roupagens dos vampiros que, de tão primorosas e sofisticadas, fazem com que muitos deles se consigam fazer passar por santos...
Forte abraço!
Meu amigo, amei seu poema.
ResponderEliminarNa minha opinião, o Papa ri de tudooo... kk
Abraços e boa semana!
Meu caro Rogério
ResponderEliminarO que faltam são vampiros.
Trajam de forma diferente, usam roupagens diferentes, falas mansas.
Amansam a manada para lhes sugar o sangue sem que deem por isso.
belíssima homenagem ao grande Zeca.
Abraço
MUITO BOM...
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