(reeditado*)
Quem não esquece o passado e não desiste,* Este post é reedição de outros, publicados em Setembro de 2010 e depois em 11 de Agosto de 2020. Estefoi editado cerca de um mês antes da sua morte, em 14 de Setembro. Fui buscá-lo pois encerra uma verdade que tanto tenho presente. No Natal desse ano publiquei-o num livro, de distribuição quase restrita à família e que agora, na data que comemoraríamos 56 anos de casados, torno público.
Com orgulho mal disfarçado, persiste
Em procurar a utopia que num sonho conheceu?
Eu!
Quem vê uma lágrima, não importa por que dor
Junta outra sua, se necessário for,
pois de ser solidário nunca se esqueceu?
Eu!
Quem em mil metamorfoses e em festa
Aceitou ser árvore escondendo em si a floresta
Para que todos os pássaros pousassem num ramo seu?
Eu!
Quem comigo fez tal caminho
Aceitando valores, defeitos e carinho
Partilhando ausências, frustrações e alegrias, por tabela?
Ela!
Mesmo depois da sua partida
Falar de mim é falar de nós...
Nem sei bem o que dizer. Apenas que compreendo essa saudade.
ResponderEliminarMeu querido amigo... Deixo apenas um abraço muito apertado em silêncio. Um beijinho
ResponderEliminare a saudade que não finda...
ResponderEliminarmuito comovida estou..
abraço silencioso mas cheio de amizade
) ) :(
Estou como o nosso amigo das Nuvens, sem saber o que te dizer, até porque no dia 13 de Setembro também partiu a minha única irmã...
ResponderEliminarDeixo-te o meu amplo e silencioso abraço.
O meu comentário não ficou na volta foi parar ao SPAM.
ResponderEliminarConfesso que tencionava publicar este poema no „ematejoca azul“ no dia de ontem. Ponderei e não publiquei. É um poema muitíssimo íntimo, que contém as palavras que eu não cheguei a dizer ao meu „deserto loiro“ o que lamento.
ResponderEliminarDor pela sua ausência.
Alegria pelos anos da sua presença.
Isso é amor. Infelizmente esse sentimento é raríssimo na sociedade atual. O amor e a amizade deram lugar ao oportunismo, ao interesse, etc. Aos "sentimentos" vazios. Quem amou sente a falta dessa pessoa, esteja ela onde estiver.
ResponderEliminarabraçp. caro Rogério
ResponderEliminarAh, que lindo casal ! o sublime e fiel retrato da saudade,
ResponderEliminarsempre que se manifestar publica mais uma vez e outra vez.,
porque é adorável _ e o poema é essa definição de 'na tristeza e na alegria'
Perfeitinho, Rogério
Meu um abraço largo, como o oceano que nos une.
Também eu não sei que dizer... registo no meu livro intimo dos afectos todos os vossos comentários e abraços.
ResponderEliminar(vos confesso não estar a ser fácil o regresso à escrita)
Querido Rogério, és um ser humano maravilhoso! Bela reedição de um Amor eterno. Beijo
ResponderEliminarNossa!! Que belo poema, que amor lindo!
ResponderEliminarApesar de triste, comove! E será eterno.
Beijo, uma boa semana, Rogério.