Depois do que se diz do jogo, preocupa-me a educação do meu Diogo. É que o puto, na sua sã inocência, pensa no que pensa, mas a realidade ameaça o seu pensar. Eu, por mim, tentarei continuar a transmitir-lhe a mensagem de sempre...
Ah!, e outra coisa:
«O que há de característico e fundamental no desporto é, justamente, o que define e caracteriza a sociedade em que ele se realiza»
Prof. José Esteves,in "O Desporto e as Estruturas Sociais" - 1967,
(este post foi adaptado de um já produzido)
Não é uma maravilha a eliminação da seleção das Quinas.
ResponderEliminarOutros favoritos foram eliminados ainda mais cedo: Alemanha, Bélgica, Espanha … a Inglaterra esta noite.
Não sabia que em Portugal eram os avôs que educavam os netos.
Eu pensava que eram os pais.
Fico surpreendido com a tua ignorância...
EliminarSe há familiares com mais influência, na educação da crianças, são os avós...
Eu não diria que é ignorância!!
EliminarNão conheço nenhuma família tanto em Portugal como na Alemanha que sejam os avós a educar as crianças.
Cada macaco no seu galho. Cada familiar com a sua função.
Só lembro as primeiras lições
Eliminarhttps://youtu.be/czqS0tRn9CQ
https://youtu.be/JpnmUxIlZb8
As outras, muitas, algumas até foram parar a um livro...
E assim se esfumou o sonho, há quem tenha ficado muito triste com isso mas, afinal, nada muda na nossa vida quer a nossa equipa ganhe ou perca.
ResponderEliminarHá que distinguir entre desporto e negócio... e, depois, "no jogar, há o perder e o ganhar"
Eliminar(não é o futebol que me faz sonhar)
Alguém muito ligado ao desporto disse uma vez, há muito tempo, mais ou menos o seguinte: «Dizem que o desporto dá saúde. Eu não sei se dá ou se não dá. Só sei que o desporto é uma escola de cidadania, que possibilita o contacto com outras pessoas, que não têm as mesmas preferências que nós, e ensina-nos a respeitá-las». É claro que isto na teoria é muito bonito, porque na prática pode ser muito diferente.
ResponderEliminarTive um colega de trabalho cujo filho tinha muito jeito para o futebol. Inscreveu-o na escola de futebol de um clube do Porto próximo do seu local de trabalho (não vou dizer qual; só digo que não era o FCP), mas ao fim de algumas semanas o miúdo pediu ao pai para o tirar do clube, porque na escola de futebol lhe ensinavam a ser falso e a fingir-se lesionado, mais do que a jogar futebol propriamente dito. O pai tirou-o imediatamente do clube e inscreveu-o noutro (agora já posso dizer qual era; era o Leça) que ficava perto de sua casa. O puto ficou encantado, porque finalmente tinha começado a aprender a jogar futebol. Quando são os próprios adultos que ensinam os miúdos a serem falsos e traiçoeiros, alguma coisa está muito mal no mundo do desporto e na sociedade em geral.
Excelente contributo...
EliminarTer os avós por perto é uma troca enriquecedora para os netos , sem dúvida Rogério. É um elo que une e fortalece a família.
ResponderEliminarFiquei triste com a saída das nossas seleções, mas perder faz parte do jogo e é a melhor hora para ensinar as nossas crianças que ruim é não entrar no jogo, com medo de perder.
Bom domingo e boa semana. Com abraços.
Costumo dizer que tudo o que sei devo-o ao meu avô. Tudo o que aprendi depois foram meros aprofundamentos...
EliminarE sim, jogar é perder ou ganhar
Abraçinho
Os meus netos às vezes vêem jogos na televisão acompanhados pelo pai que já lhes prometeu levá-los a Alvalade.
ResponderEliminarQuanto à Selecção é a vida, umas vezes ganha-se outras perde-se.
Desde que não morra ninguém, tudo bem!
Abraço
Ele que os leve antes ao Estádio da Luz! :)
EliminarE sim, não morreu ninguém...
Abraço
Para compensar o facto de só agora ter tido conhecimento da eliminação da equipa portuguesa, recordo-me perfeitamente da publicação original que aqui nos trouxeste adaptada às novas circunstâncias.
ResponderEliminarO futebol infantil, bem como o dos pequenos clubes, faz tanto bem quanto qualquer outro desporto. Eu joguei andebol no liceu e cheguei a entrar em competições inter-escolares. O problema começa onde e quando as obscenas fortunas entram em campo e, como por artes mágicas, os gritos de "gooooolo" abafam o estrondo dos misseis e as vozes dos que lutam por um mundo mais justo.
Desculpa-me o silêncio destes últimos dias, mas o corpo impôs-mo e a cabeça não se lhe opôs. Nem sequer estou muito segura de já estar pronta para retomar a minha habitual actividade online, estou apenas a testar os meus actuais limites.
Forte abraço, Rogério!
"O problema começa onde e quando as obscenas fortunas entram em campo e, como por artes mágicas, os gritos de "gooooolo" abafam o estrondo dos misseis e as vozes dos que lutam por um mundo mais justo. "
EliminarAs melhoras, querida amiga.
Abraço
Não sou, e nunca serei contra o futebol, mas temos que distinguir o que é o futebol de massas que poderia e deveria começar na escola e não o produto milionário, que leva à completa distorção do que deve ser o desporto.
ResponderEliminarJá aqui escrevi que o futebol é muitas vezes o único desporto praticado por esse país fora muitas vezes ou quase sempre esquecido e somente lembrado quando há eleições. Sim, porque o futebol joga-se na rua ou num quintal.
Veja-se as notícias de hoje onde inclusive deputados do parlamento europeu estão indiciados de corrupção por causa do myndial no Qatar
Abraço Rogério
"temos que distinguir o que é o futebol de massas que poderia e deveria começar na escola e não o produto milionário, que leva à completa distorção do que deve ser o desporto."
EliminarBem dito!
Abraço, caro Xavier
Eu gostava de futebol quando ele era ainda um desporto: uma bola de farrapos, dois tijolos para a baliza e um grupo de miúdos, felizes, a correr...
ResponderEliminarBoa partilha, Rogério!
Lídia