02 maio, 2013

1º de Maio, foi assim o dia passado...

Horas depois da rua, Arménio Carlos veio dizer que a luta continua... (o video não está disponível)
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"Os donos do capital incentivarão a classe trabalhadora a adquirir, cada vez mais, bens caros, casas e tecnologia, impulsionando-a cada vez mais ao caro endividamento, até que sua dívida se torne insuportável." (Marx 1867, citado em Maio de 2012
"Não é preciso, portanto, dominar grande aritmética para perceber que o problema não está na taxa de juro, mas na dívida que é grande" (Passos Coelho, 1 de Maio de 2013
"a sociedade aguenta tudo" (D. José Policarpo, 19 de Fevereiro de 2013
"Não é só a falta de trabalho que retira dignidade à vida, é a falta de horizontes e de perspectivas.(...)  O mundo laboral vive hoje debaixo de um sentimento de medo que condiciona e obriga a aceitar todas as regras e todas as imposições. Não podemos permitir que isto aconteça. Não podemos permitir que ter um emprego, seja ele qual for e em que condições, se torne uma atitude de resignação." (Cáritas, 1 de Maio de 2013)
"Os sindicalistas modernos parece que já não lêem Marx, mas os super-ricos, esses, continuam a ser praticantes fervorosos da religião da luta de classes." (Viriato Soromenho, 1 de Maio de 2013)

10 comentários:


  1. Sempre pertinente e incisivo!

    Vozes que convém ouvir com sentido crítico.


    Um beijo

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  2. o problema perigoso e preocupante do Rabitt é não saber fazer contas...

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  3. O pessoal bem vem para a rua em manifestações sem fim, mas aqueles figurões continuam lá muito quentinhos a fazer-nos a vida bem negra.

    Até tremo só de pensar o que aquele sacana do pm vai anunciar amanhã...

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  4. O Soromenho é estrábico

    nos espelhos

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  5. Esperemos que as vozes que se levantam obtenham algum resultado

    Fica bem

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  6. A frase de Marx me impressionou. Seria ele um vidente ou serão aos atuais governantes carentes de um mínimo de sensibilidade e senso prático?
    Será que há estofo suficiente nos homens a quem se dirigem as manifestações para fazê-los reagir da forma esperada?
    Beijos.

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  7. Isto já não se resolve com palavras bem intencionadas, quer escritas quer gritadas em manifestações. É preciso interiorizar que é obrigação de todos, de cada um, lutar pela sua felicidade, em respeito pela dos outros, dos bem intencionados que s~so vítimas de igual sofrimento, e «evitar» as manobras de todos os que apenas pensam em aumentar o seu bem-estar e dos seus cúmplices e coniventes, por qualquer forma sem olhar a moral e ética.
    Fugir a acções violentas tem valor, mas quando elas são inevitáveis convém não as adiar. É preferível amputar um dedo do que um braço, por a infecção de ter expandido.



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  8. Há pessoas que começam a ficar cansadas, pessoas que começaram a trabalhar aos dez anos, que aos treze faziam greve para terem as oito horas de trabalho, e conseguiram. Que aos vinte foram para uma guerra que não era sua,que felizmente regressaram, imigraram para conseguirem uma vida melhor, e darem uma vida melhor aos filhos, os filhos estudaram hoje são licenciados, têm mestrados mas não têm trabalho, nem futuro, vivem na casa dos pais.Até quando?

    Abraço
    José

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  9. Meu amigo, precisamos de outras lutas, pois as palavras já não chegam.

    beijinho e bom fim de semana

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  10. Pertinente esta postagem.
    Há citações que são intemporais. A de Marx é uma delas.

    D. José Policarpo deixou-me sem palavras. Será que a sociedade aguenta tudo?

    Quanto à dignidade e respeito pelo trabalho e os direitos de quem produz: é lamentável que tenhamos chegado a este porto depois de atravessar tantas marés.

    Bom sábado, Rogério e agradeço a sua passagem que me leva a vir aqui e a encontrar sempre espaço de reflexão.

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