imagem sugerida por uma sua amiga
Defesa contra o ataque
nestas horas pardas
dos dias arrependidos
há gente a matar
gente a morrer
gente a matar-se
gente a deixar-se morrer
a morte contínua
tecida na vida intermitente
nestas horas sombrias
dos dias gastos
fecho as janelas
corro as cortinas
não quero saber de viver
não quero saber de morrer
aqui não há tempo
nem consciência
só eu suspensa nos fios de cristal
dos meus sonhos adiados
pesando-lhes a resistência
Uma Rapariga Simples / Rimas Imperfeitas
Sinto-me muito honrada pela partilha. O meu muito obrigada. (:
ResponderEliminarUm belo poema de quem sabe que o dia dos sonhos vai chegar para anunciar outra realidade.
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