Horas depois da rua, Arménio Carlos veio dizer que a luta continua... (o video não está disponível)
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"Os donos do capital incentivarão a classe trabalhadora a adquirir, cada vez mais, bens caros, casas e tecnologia, impulsionando-a cada vez mais ao caro endividamento, até que sua dívida se torne insuportável." (Marx 1867, citado em Maio de 2012)
"Não é preciso, portanto, dominar grande aritmética para perceber que o problema não está na taxa de juro, mas na dívida que é grande" (Passos Coelho, 1 de Maio de 2013)
"a sociedade aguenta tudo" (D. José Policarpo, 19 de Fevereiro de 2013)
"Não é só a falta de trabalho que retira dignidade à vida, é a falta de horizontes e de perspectivas.(...) O mundo laboral vive hoje debaixo de um sentimento de medo que condiciona e obriga a aceitar todas as regras e todas as imposições. Não podemos permitir que isto aconteça. Não podemos permitir que ter um emprego, seja ele qual for e em que condições, se torne uma atitude de resignação." (Cáritas, 1 de Maio de 2013)
"Os sindicalistas modernos parece que já não lêem Marx, mas os super-ricos, esses, continuam a ser praticantes fervorosos da religião da luta de classes." (Viriato Soromenho, 1 de Maio de 2013)
ResponderEliminarSempre pertinente e incisivo!
Vozes que convém ouvir com sentido crítico.
Um beijo
o problema perigoso e preocupante do Rabitt é não saber fazer contas...
ResponderEliminarO pessoal bem vem para a rua em manifestações sem fim, mas aqueles figurões continuam lá muito quentinhos a fazer-nos a vida bem negra.
ResponderEliminarAté tremo só de pensar o que aquele sacana do pm vai anunciar amanhã...
O Soromenho é estrábico
ResponderEliminarnos espelhos
Esperemos que as vozes que se levantam obtenham algum resultado
ResponderEliminarFica bem
A frase de Marx me impressionou. Seria ele um vidente ou serão aos atuais governantes carentes de um mínimo de sensibilidade e senso prático?
ResponderEliminarSerá que há estofo suficiente nos homens a quem se dirigem as manifestações para fazê-los reagir da forma esperada?
Beijos.
Isto já não se resolve com palavras bem intencionadas, quer escritas quer gritadas em manifestações. É preciso interiorizar que é obrigação de todos, de cada um, lutar pela sua felicidade, em respeito pela dos outros, dos bem intencionados que s~so vítimas de igual sofrimento, e «evitar» as manobras de todos os que apenas pensam em aumentar o seu bem-estar e dos seus cúmplices e coniventes, por qualquer forma sem olhar a moral e ética.
ResponderEliminarFugir a acções violentas tem valor, mas quando elas são inevitáveis convém não as adiar. É preferível amputar um dedo do que um braço, por a infecção de ter expandido.
Há pessoas que começam a ficar cansadas, pessoas que começaram a trabalhar aos dez anos, que aos treze faziam greve para terem as oito horas de trabalho, e conseguiram. Que aos vinte foram para uma guerra que não era sua,que felizmente regressaram, imigraram para conseguirem uma vida melhor, e darem uma vida melhor aos filhos, os filhos estudaram hoje são licenciados, têm mestrados mas não têm trabalho, nem futuro, vivem na casa dos pais.Até quando?
ResponderEliminarAbraço
José
Meu amigo, precisamos de outras lutas, pois as palavras já não chegam.
ResponderEliminarbeijinho e bom fim de semana
Fê
Pertinente esta postagem.
ResponderEliminarHá citações que são intemporais. A de Marx é uma delas.
D. José Policarpo deixou-me sem palavras. Será que a sociedade aguenta tudo?
Quanto à dignidade e respeito pelo trabalho e os direitos de quem produz: é lamentável que tenhamos chegado a este porto depois de atravessar tantas marés.
Bom sábado, Rogério e agradeço a sua passagem que me leva a vir aqui e a encontrar sempre espaço de reflexão.