24 abril, 2016

24 de Abril, porque "somos a memória que temos", importa não esquecer...

 

OUVINDO, para que não seja esquecido!

Hoje será diferente, mas não muito. Quintos, terra de lembranças maternas (Meu Sangue Mouro) é exemplo. Do que minha mãe me contava, não reza a realidade de hoje:
«...Na zona de Quintos, poucos quilómetros a sudeste de Beja, o milagre da água está a começar. Imensos arroteamentos pontuados por cilindros plásticos brancos que protegem as oliveiras jovens vêem-se um pouco por todo o lado (...) Há quem se sinta “cercado” pelo olival. “Sou contra os olivais. Tenho medo dos produtos químicos e dos desinfectantes que lá põem”, queixa-se Nídia Cataluna, uma funcionária da junta de freguesia local.(...) Nídia Cataluna observa que em Quintos não fica nada do olival. “Trabalham lá um ou dois romenos que às vezes passam por aqui e bebem uma cerveja”, diz.
No Alentejo, dizem as estatísticas do INE, havia, em 2013, 11.889 trabalhadores agrícolas por conta de outrem. (...) Nos modernos olivais, porém, as máquinas e os automatismos dispensam muita mão-de-obra. “Na fruta fresca, precisamos aí de 100 jornas/ano por hectare. No olival nem um décimo desse valor”, diz Daniel Montes.»

14 comentários:

  1. Disse-to há pouco, no meu canto, e repito agora: Haja memória! Sempre!

    Beijinhos, Rogério, em Liberdade! :)

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  2. Que a memória se não apague e, simultaneamente, sirva de plataforma de arranque para a acção... ou não terá cumprido uma das suas principais funções.

    Abraço e um feliz 25 de Abril!

    Mª João

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  3. 25 de Abril, sempre!!!

    Nunca poderemos agradecer o suficiente àqueles homens e mulheres que lutaram para dar ao povo a LIBERDADE, camarada Rogério.

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    1. Contribuí com uma pequenina, muito pequenina parte
      um grão, infinitamente pequeno
      aceito
      o teu agradecimento

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  4. Este ano, Abril mais Abril!


    Um beijo

    Lídia

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  5. Festejamos o 25 de Abril, porque não esquecemos, o que era o 24. Apesar de sentirmos que nos sabe a pouco.
    Abraço e uma boa semana

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  6. Se a minha vida não passasse por ter de trabalhar, sem duvida alguma que o Alentejo seria a minha moradia, contudo, preciso de trabalhar e no Alentejo não há trabalho...

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  7. Abril a florir
    pelas maias há-de entrar.

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