19 abril, 2016

Quando se anda a salvar o mundo não se chega a tempo a tudo.


Quando se anda de um lado para o outro a salvar o mundo, corre-se o risco que eu corro: chegar atrasado a todo o lado e ter de sair logo a correr para ir tentar ser pontual num outro lugar. Sábado passado foi assim. Fui o último a chegar e dos primeiros a sair.
Perdi afectos, abraços, sorrisos, palavras, fotos, aplausos. Perdi. Mas a razão de ser da ida está aqui. Está aqui, com a dedicatória que testemunha não ter perdido a parte essencial do acto. Depois da dedicatória, vem o título "Do Esplendor das Coisas Possíveis" e logo a seguir o prefácio:

"...escrito no mais puro sal ora do desânimo ora da coragem ora do amor ou da revolta e da denúncia o autor persegue-nos numa azáfama de sons cheiros auras ritmos como se nos quisesse ser uma festa permanente de sentidos e de pensares. um constante sobressalto de matizes sombras concretas e logo seguidas de apaziguamentos e ainda da racionalidade cognitiva que faz de alavanca para uma fé de sobrevivência."
Isabel Mendes Ferreira
Perdi momentos que gostaria de não ter perdido... este, por exemplo

15 comentários:

  1. Obrigada, do fundo do coração, Rogério! Obrigada por me teres oferecido um exemplar do "Do esplendor das coisas possíveis", do Manuel Veiga e obrigada, também, por mo teres feito chegar às mãos quando eu menos o esperava.

    Forte abraço!


    Maria João

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    1. Não será nunca o dinheiro, essa representação do valor, que impedirá a palavra de chegar a quem tanto a desenha e ama. Fui mero mensageiro!

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  2. ...E será que valeu a pena ter perdido, abraços, afectos e sorrisos por um mundo que nunca de dá salvo?
    O link diz que o conteúdo está indisponível,
    que coisa incrível!
    O Mundo fica e os bons momentos são irrepetíveis, meu Amigo!
    Há que aproveitá-los bem!

    Abraços! :)

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    1. Janita

      Eu disse que perdi aqueles abraços, aqueles afectos, aqueles sorrisos mas não cheguei a dizer os abraços, afectos e sorrisos que não quis perder...

      O Mundo fica melhor se fizermos um esforço para estar com todos os irrepetíveis momentos!

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  3. Meu caro Rogério,
    já te disse noutro local quanto a tua amizade me é grata e agradeci as tuas palavras que considero ditadas por sentimentos de amizade e camaradagem fraternas e por uma saudável cumplicidade de afectos. e aqui devo referir, que, ausente, esteve também presente outro nosso Amigo comum - o nosso caro JRD e sua mulher.

    fico feliz por gostares do meu livrinho

    forte abraço

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    1. Há sempre não-ausências que registamos como se fossem presenças. Esses são também abraços adiados.

      Abraço,
      apertado

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  4. Peço desculpa, só hoje ler este post.
    Desejo as maiores felicidades ao autor, gostei do poema no link.
    Abraço

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  5. O importante não é chegar a tempo, o importante é o que fazemos com o tempo que temos.
    E os amigos sabem isso!

    Não consegui abrir o link :(

    Beijinhos aos dois

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    1. Haja quem entenda, o que fazemos com o tempo
      tendo em conta o tempo que temos.

      Obrigado, "meu pássaro azul"

      (o link só está acessível a quem tem conta no facebook)

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