“O [Donald Trump] esteve estupendamente. Os americanos voltaram a controlar o seu país e ofereceram uma nova era ao mundo. Oxalá cá chegue”.
“passo a passo, documento a documento, Trump vai tornando o mundo mais limpo. Só podem agradecer-lhe os patriotas de todas as longitudes”
Raramente fulanizo as questões quando elas assumem a escala que as projecta para além do individuo. Fulanizada a questão do impedimento do Jaime Nogueira Pinto, até juntaria a minha veemente indignação à recusa de um direito fundamental e não a deixaria de considerar um grave atentado à liberdade de expressão.Rafael Pinto Borges, dirigente da Nova Portugalidade
Desfulanizada a questão como tem vindo a ser posta e comentada e considerando que o facto fundamental foi ter-se retirado tribuna a uma organização neo-fascista o caso muda de figura. Se foi este o entendimento da Associação de Estudantes, eu não só a entendo como estou do lado da sua decisão. E por razões explicadas por medo. Isso mesmo, medo.
Quando, em 1976, os constituintes redigiram a nossa Constituição preveniam no seu texto limitações ao regresso do fascismo. Era, então, considerado tal regresso um risco. Hoje, bem o sabemos, o risco é ainda mais elevado. Dai o meu medo. E medo tanto maior quando verifico que numa instituição com cerca de 5000 alunos, são poucas as dezenas que participam no órgão máximo da estrutura da sua Associação. A quebra na intervenção cívica, a alienação, é o terreno mais fértil para fazer crescer "a besta". O resto fá-lo a imprensa, as dezenas de politólogos, comentadores e... até jornalistas.
E se a Constituição consagra direitos, é de protege-los. Se ela também enquadra defesas, aplique-mo-las.
Acredita que também eu considero o antigo ditador uma referência. Uma referência a tudo o que não deve voltar a acontecer, claro está!
ResponderEliminarAbraço.
Maria João
Muito bem posto, começa provocativa e termina ferina, "tudo o que não deve volta a acontecer" - claro está!
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