Comemorou-se hoje o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, da mulher trabalhadora, como bem se refere aqui, lembrando que esta comemoração, iniciada em 1909, teve a sua origem no seguimento de lutas laborais das mulheres e foi impulsionada por mulheres socialistas, como Clara Zetkin e Alexandra Kollontai, como um dia de luta por melhores condições de vida e trabalho das mulheres, pelo direito de voto, pela igualdade entre homens e mulheres, e pelo socialismo.
Desde aquela data, muitas (e muitos) se bateram por aqueles valores e o citado artigo traça uma evolução histórica de tal luta.
Eu resolvi assinalar o dia lembrando uma figura nossa por ter sido noutro lado lembrada em termos que, para mim próprio, acrescentam detalhe ao meu conhecimento:
A
condição da mulher
está de tal forma ligada aos problemas fundamentais da
humanidade
que não será possível separá-los.
(Maria Lamas, A
mulher no Mundo,
Vol.I: 577)
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Num (belo) texto evocativo, Lídia Borges começa por palavras inauditas de um deputado no Parlamento Europeu, o mesmo que foi hoje citado por uma continuadora da luta de Maria Lamas, na Assembleia da República:
Visualizado o vídeo da deputada Rita Rato e lido o belo texto evocativo da Lídia Borges, ocorre-me dizer-te que a Maria Lamas era uma das amigas pessoais do meu avõ poeta e que a minha mãe guardava consigo um exemplar do "Mulheres da Minha Terra", com dedicatória.
ResponderEliminarAbraço.
Maria João
Maria Lamas e a Rita
Eliminarsão nossas irmãs
Lembro que quando comecei a trabalhar na Seca do Bacalhau, ganhávamos 12 escudos diários. E os homens ganhavam 20. Acontece que exceptuando, lavar o bacalhau à mão com uma escova, numa tina cheia de água, (curiosamente as máquinas de lavar bacalhau apareceram meia dúzia de anos, antes da desativação da empresa) trabalho exclusivamente feito por mulheres, todos os outros trabalhos eram feitos por mulheres e homens sem quaisquer diferenças.
ResponderEliminarAbraço
Sempre percebi que aquele teu conto "ROSA" era, mais que um exercício de escrita,um documento-testemunho
EliminarGostei! Muito!
Já agradeci o belo texto e agradeço-lhe também ter trazido aqui este seu acto de cidadania que me enriqueceu culturalmente.
ResponderEliminarUm beijinho
O Toque do coração
Gratificado
Eliminarpor te ter enriquecido
excelente escolha. pois claro.
ResponderEliminarabraço fraterno
O trabalho (quase) todo deve-mo-lo à Lídia
EliminarEu só lhe a acrescentei a Rita
Maria Lamas apareceu-me, há muitos anos, quando comecei a estudar a história da literatura para crianças em Portugal. O resto vem da curiosidade e da admiração pelas pessoas de convicções fortes. Rita Rato, também, pois claro!
ResponderEliminarObrigada!
Lídia