20 dezembro, 2019

De imprevisto, a Rosa me ofereceu o seu livro (...e foi tão bonito...)

 

Conheci naquele dia a Rosa, e naquele dia a Rosa me conheceu. Hoje o reencontro foi um inesperado momento, no decurso da Festa de Natal do Centro QUALIFICA. A Rosa me ofereceu o seu livro. Chegado a casa, página após página, leio o que há muito não me era dado ler. 
Leiam também.

Agradecimentos...
Antes de mais agradeço a tudo o que não vejo mas sinto, a tudo o que ouço mas não vejo, a tudo o que vejo mas não entendo, pois sem estes sentidos este livro não seria possível. Agradeço à minha querida amiga Lenita, por me fazer acreditar que é possível, por não me deixar desistir, por me encher literalmente de muita pancada psicológica, foi como o ditado diz: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Assim foi entre nós as duas. Quero agradecer ao meu marido, Nuno, por acreditar mais em mim do que eu própria, por tantas vezes me fazer sentir «Vá... Já fizeste? Já está pronto?» Eles são a minha vida. Agradeço a todos os que hoje estão a ler estas páginas. O meu muito obrigada.
Decidi começar assim...
Página 11

A Vida
A vida é eterna e eterna é a lembrança de quem amamos. Voltamos, revivemos, lembramos, sentimos tantas vezes sem fim o que é que queremos sentir. Vive-los, sim, esse sentimento, essas emoções e depende se nos permitimos ou não mudar, fazer a mudança do negativo para o positivo, depende só de mim, de si, do sentimento puro de se amar, permitindo-se dar sem se preocupar em não receber e tudo se transforma, evolui, regenera e a vida simplesmente é eterna. As coisas acontecem de uma forma inesperada e de repente torna-mo-nos reféns de nós mesmos. A falta de tempo, o cansaço, os filhos, a chuva que caí, um número infinito de causas externas para a falta de equilíbrio interno. Na maioria das vezes não sabemos o que se passa porque não que-remos, essa é a realidade transparente em nós. A composição do que somos nada mais é do que um aglomerado de situações externas que provocam em nós uma ativação dos sentidos no âmbito das nossas emoções. Como é um processo simplesmente externo, nunca chega e torna-mo-nos viciados, como drogados, sempre à procura da próxima coisa que nos dará algo de bom. Um erro cometido vezes sem fim e que leva a que nos percamos na relação mais pura que pode existir: a relação connosco próprios. Sinta-se a si próprio, tudo pode mudar a qualquer hora.
Página 13
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Quer ler tudo? Espera o quê? Vá lá!

3 comentários:


  1. Estas palavras caíram em mim como semente em terra fecunda.
    Obrigada Rogério, por partilhares connosco palavras tão profundas que nos tocam por dentro.

    Hoje vim também trazer-te o meu CARTÃO DE BOAS FESTAS 🎄
    (por favor clica no link)

    Beijinhos Natalícios
    (^^)

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  2. Clara,

    Sensibilizado,
    mereço-te um cartão personalizado
    lindo
    e lá atrás o Menino
    nas palhinhas deitado

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