A VERDADEIRA SOLIDÃO
A verdadeira solidão não deve ser confundida pelos curtos momentos que por vezes nos atormentam e que de pronto ultrapassamos... a verdadeira solidão é uma opção, que resulta da desistência da luta. É um estado de espírito de um vencido. É um refugio... a que muitos pregam culto.
A solidão pode não ser uma opção.
ResponderEliminarDe acordo, pode ser um refugio...
EliminarCada indivíduo tem a sua própria definição do que é a solidão. Eu não me sinto vencida por amar a minha solidão, que é um refúgio da minha vida social e cultural.
ResponderEliminarApanhei-te a contradição. Quem tem vida social e cultural não pode chamar a isso "a sua solidão"
EliminarA solidão nua e crua não existe, temos sempre na nossa companhia o nosso eu e as suas memórias!
ResponderEliminarAbraço
Quem vive tendo-se a si
Eliminarcomo a única companhia... eu diria
que é uma eremita
Abraço
Nunca prestei culto à solidão, mas preciso muitíssimo dela para escrever.
ResponderEliminarClaro que quebro esse meu pacto com ela sempre que vou até ao cafezinho, nestes últimos tempos para medir a tensão arterial a uma das minhas amigas de café que não se entende com o esfigmomanómetro, ou quando tenho de ir ao hospital... mas esta última imposição não tem mesmo graça nenhuma, embora eu goste muito de rever a "minha" Marginal e a velha casa do Dafundo :)
Forte abraço!
Ora, deixa-te de fitas
Eliminarquantas vezes já não apanhei em viva e animada tertúlia....
Abraço
Pois claro que apanhaste, exactamente nesse cafezinho a poucos metros de minha casa onde vou quase diariamente e que é o único espaço público que consigo alcançar sem precisar de cadeira de rodas. Foi mesmo isso que acima deixei bem claro. E nestes últimos tempos, vou mais frequentemente por ter o compromisso de medir a tensão arterial a um dos membros da alegada "animada tertúlia". Onde estão as "fitas" que as não vejo?
EliminarAbraço!
Meu caro Rogério
ResponderEliminarQuantos seres humanos vivem na solidão rodeados de multidões.
Basta olhar em redor. Nos transportes públicos, nas salas de espera de um qualquer serviço público.
As pessoas vivem cada mais no seu mundo, não falam com o seu semelhante, não procuram o outro, vivem o seu mundo, vivem o mundo do eu e não o nós. Por isso a dificuldade de perceber o coletivo rindo até com escárnio quando se fala no assunto.
Por mim prefiro o colectivo
Um abraço
Amigo Xavier, tens razão são muito leves as diferenças entre quem procura a solidão e o individualismo.
EliminarEstamos do mesmo lado na visão dos comportamentos que afastam as pessoas da intervenção cívica e do são convívio.
Abraço