Há três dias atrás, Mia Couto, que tem vindo a ocupar com frequência o meu espaço, fez publicar um texto no Expresso, depressa replicado por tudo o que é lado. Ia eu trazê-lo aqui, mas limito-me a chamar a vossa atenção para a sua leitura. É que me veio à memória um impressionante discurso que pelo seu conteúdo e atualidade passei a dar-lhe prioridade.
Impressionante as palavras sobre o MEDO de um escritor sul-africano de quem tenho um único livro que nunca me apeteceu ler.
ResponderEliminarQuem confessa um pecado, não merece castigo... ter um livro de tal autor e não o ler, é um verdadeiro pecado...
EliminarTalvez te tenha agora despertado o apetite.
Nem há palavras para dizer a inquietação que me causou este discurso tão lúcido do escritor moçambicano Mia Couto. O medo. O susto de todos os conflitos de todas as privações, de todos os abusos, de todas as injustiças. Sim, o medo também nos faz crescer, mas a que preço?
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde, meu Amigo Rogério.
Um beijo.
A mim, o que me arrepiou foi constatar que ,passados mais de uma dezena de anos, todos os conflitos, privações, abusos e injustiças, não só continuam como aumentaram e se expandiram... mais que nunca impera o medo...
EliminarTudo de bom para ti.
Beijo
O Medo comanda o Mundo!
ResponderEliminarAbraço
Verdade! E todos os que tentam superá-lo é trucidado ou omitido, o que vai dar ao mesmo!
EliminarMas a luta continua!
Abraço
Sou uma grande admiradora do Mia, enquanto escritor, e estaria prontíssima a subscrever cada linha deste seu texto - porque de um texto se trata o "Murar o Medo" - se não fosse ele não acreditar na minha existência, na tua e na tantos de nós nós que somos orgulhosos descendentes do tal "ateu barbudo com um nome alemão (...) que morreu sem deixar descendência".
ResponderEliminarAbraço, Rogério!
Mais que falar do medo, Mia Couto fala do mundo de forma a podermos afirmar que está tudo igual, apenas cresceu de intensidade...
EliminarAbraço
Eu sei que ele fala do mundo e da humanidade, mas eu apenas pergunto em que estado estaria a humanidade se o tal ateu barbudo com um nome alemão - Karl Marx - tivesse morrido sem deixar "descendência"/leitores/seguidores? Bem pior do que está, de certeza, por muito difícil que seja imaginar pior...
EliminarOutro abraço!
O ateu barbudo que nasceu em Trier foi pai de sete filhos legítimos e um bastardo da empregada doméstica — tal qual como aquele austríaco americano, actor e antigo senador.
EliminarEssa descendência, legítima ou não, não tem nada a ver com aquela que o Mia refere, Teresa :) Mas fico-lhe agradecida de qualquer forma.
EliminarCadê o meu comentário? Foi parar ao spam? Estive aqui logo de manhã, vi e comentei o texto só aqui estava o comentário da Teresa.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
o Vídeo, é o que no comentário anterior.
ResponderEliminarCara Elvira, cada vez mais acontecem coisas estranhas. Ou admito eu talvez tenha sido eu a meter os pés-pelas-mãos.
EliminarNo estado em que estou, admito isso.
As minhas desculpas, cara amiga.
Abraço