Quando vi, foto tão plena de ternura, disse de mim para mim: "É agora". E foi. Mandei pelo Messenger uma mensagem à Odete (que frequentemente me comenta) a pedir o contacto do Nuno. Liguei-lhe a marcar encontro e ele sugeriu um almoço. Um almoço. Um almoço na Associação 25 de Abril.
À hora aprazada lá se deu o encontro, com um prolongado e apertado abraço Ao nos separar-mos olha-mo-nos e, certamente, cada um terá pensado, "passados tantos anos, temos a mesma jovial expressão" e sentámo-nos um frente ao outro. E a conversa começou por aí "há quantas dezenas de anos que não nos vemos?" e continuámos a conversa tentando situar a ocasião e concluímos ser à cerca de sessenta. Sim, 60, teríamos ambos 17 ou 18 anos...
O jantar foi servido e fomos em busca da memória. Ele, militar de Abril, reportou a evolução da família, e eu a evolução da minha e falámos um pouco de tudo o que fizemos na vida até chegar a altura de lhe falar das prendas, dois livros de que sou autor.
Uma, dedicada ao capitão de Abril, sobre as minhas memórias de angústias, afetos e medos, da minha passagem pela guerra colonial e que teve a sua apresentação numa sala apinhada;
A outra, dedicada aos avós, Odete e Nuno, numa sessão em Braga, que conta com a minha virtual presença.
Tal oferta celebra esta amizade perene
Fui sensível ao que relatas hoje na tua publicação. Um acontecimento memorável nas vossas vidas. Importante no vosso encontro é que continuam sintonizados.
ResponderEliminar"Um acontecimento memorável nas vossas vidas"
EliminarSim, e em perfeita sintonia!
Há casos do tipo:
ResponderEliminarMal nos conhecemos inaugurámos a palavra amigo!
Abraço
Todas as minhas amizades se iniciam numa empatia que, de seguida, encontra um cimento agregador de reconhecimento reciproco... se o cimento é frágil a amizade esvai-se... fica pelo caminho
EliminarAbraço
E como não haveria de sentir-me tocada por esse reencontro ao fim da tantas décadas e pela extrema ternura das fotografias que hoje aqui publicas? :)
ResponderEliminarForte abraço, Rogério!
Ó querida amiga a nossa amizade tem a mesma marca...
Eliminarreforçada por um contacto quase diário...
Abraço Amigo
Um encontro tao rico que nao esqueceras!
ResponderEliminarAssim será... não tardará a marcarmos novo encontro, mas que terá uma exigência prévia: a presença da Odete!
EliminarA verdadeira amizade é assim. Podem passar anos e anos sem nos vermos, mas elas continuam num cantinho do nosso coração.
ResponderEliminarAs fotos são muito ternas.
Abraço e saúde
A ternura de tais imagens, são mais um ingrediente desta amizade que já considerei perene...
EliminarAbraço
Que bom, não é? Só a verdadeira Amizade sobrevive a tudo.
ResponderEliminarBeijinho
Sim! E regista
Eliminarjá te considero minha amiga
Beijinho de amizade
Meu caro Rogério
ResponderEliminarAs verdadeiras amizades duram uma eternidade.
Ao ler o texto veio à memória algumas das amizades que tive sem nada em troca e que infelizmente já partiram, ficaram contudo gravadas na minha memória.
Um abraço
Caro Xavier... somos a memória que temos (e tem tanta, tanta gente dentro)
EliminarAbraço