Parece conversa solta e despreocupada, mas não é nada. Falávamos do que nos dizem as pedras, pedras com história e com alma. Quando se fala de Oeiras há a tendência para situar a história dos lugares ao Marquês e ao edificado Pombalino. Mesmo se tivéssemos essa visão redutora, perceberíamos a ignorância e a pouca valorização de factos e dos lugares que dão testemunho da sua ocorrência. Mas Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias (só para referir o território que me irá responsabilizar) têm muito mais que contar. Contar, manter e restaurar. "Espaço e Memória" estão ligados, e isso já eu tinha percebido. Na conversa, densa e preocupada, percebi que há quem se empenhe que o espaço não perca a memória. Que a monumentalidade seja respeitada e não esquecida e que o "passeio marítimo" não lhe passe por cima...
Amanhã estarei ouvindo outras inquietações e expectativas. Por mim, por nós, não serão traídas... Pressinto que saibam disso e que isso seja traduzido em confiança e reforço na CDU Oeiras