Apinhados à porta, fechada, do posto de Caxias os velhos carpiam mágoas. Alguns ficavam-se pelo lamento, outros pela indignação e, outros ainda, pela disposição para fazer nem sabiam bem o quê. O aviso, na porta, era claro quanto ao caricato do acto: a junta da freguesia que está condenada a desaparecer acordara uma solução que não sabe se vai poder cumprir. Por esse país fora, uma instituição que também é marca de soberania vai encolhendo, abandonando terreno. Terreno e despesa. Não apenas com a redução dos custos fixos como também dos variáveis. Isso mesmo, as chafaricas e as juntas para onde vai havendo transferência da missão, sabem mas preferem ignorar, o que se vai passar... e será assim:
Junta de Alvega contra alteração de contrato com os CTT (2012-07-05) - O presidente da Junta de Freguesia de Alvega, Manuel Leitão (PS), aproveitou a reunião da Assembleia Municipal de Abrantes para dizer que não concorda com a intenção dos CTT em alterar o sistema remuneratório que tem protocolado com a sua autarquia, que gere o posto dos correios local. De acordo com o autarca, os CTT apresentaram, em Maio, uma redução mensal do valor a transferir na ordem dos 154 euros. “Pagamos a luz, a água, os serviços de limpeza e a funcionária pelo que não aceitamos a aplicação do novo sistema de remuneração”, disse Manuel Leitão que disso já deu conta, por escrito, aos CTT...Há quem reclame alternativas para depois, na prática, as remeter para as urtigas...
Feche-se tudo! Matem-se os velhos - que se poupa nas reformas - e feche-se o país!
ResponderEliminarQue sufoco!
ResponderEliminarA continuar assim, estou como a Graça - mais vale fechar o país!
Beijo
Laura
O cavalheiro é do PS?
ResponderEliminarNão " acredito"
Junto-me ao coro: fechem as fronteiras, desactivem o país e o último a sair que apague a luz.
ResponderEliminarEstamos a assistir ao fecho deste país.
ResponderEliminarJunto-me ao coro também.
beijinho
Fê
este lixo está a custar a reciclar...
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ResponderEliminarÉ o mal: o Estado não tem rosto. Se é mau gestor, dê-se tudo ao privado, onde os há bons, em favor pessoal.
O que seria natural é que, quem foi eleito para representar o Estado, fosse, judicialmente, responsabilizado pelos maus desempenhos e pela perda do património comum.
Um beijo