Neste espaço, um dia, limpei tudo o que à volta havia. Vídeos, gifts, selos, outros mimos e desvelos. O acesso ao meu espaço estava bloqueado, pesado, e as queixas sucediam-se. "não consigo entrar", diziam. Limpei mas não deitei fora. Estão guardados no baú das memórias e, por isso dispersos. A partir de hoje, coloco-os no espaço central e junto-lhe versos.
Vê se gostas, Janita:
Vê se gostas, Janita:
AMIGO APRENDIZ
Quero ser teu amigo,
Nem demais e nem de menos...
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te como próximo, sem medida...
E ficar sempre em tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade,
Sem jamais te sufocar,
Sem forçar a tua vontade.
Sem falar quando for a hora de calar.
E sem calar quando for a hora de falar.
Nem ausente nem presente por demais...
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso:
É tão difícil aprender...
Por isso, eu te peço paciência.
Vou encher este teu rosto
De alegrias, lembranças...
Dê-me tempo
De acertar nossas distâncias!Fernando Pessoa
Um Pessoa um pouco fora do estilo de Pessoa, mas um Pessoa after all...
ResponderEliminarConfesso que não tinha lido este poema antes. Obrigada.
ResponderEliminarEla vai adorar, tenho a certeza!
Eu achei... um mimo! :)
Beijinho e bom fim de semana
(^^)
Muito Obrigada pelo MIMINHO, Amigo Rogério.
ResponderEliminarGostei tanto que o levei lá para o meu Canto.
Com um beijo e um abraço de grande amizade.
Janita