23 outubro, 2015

120 vs.108 = Paf (ou pumba, já está!)


Com a voz grave que o caracteriza, o recém eleito cita o Livro do Desassossego:
“Vivemos todos, neste mundo, a bordo de um navio saído de um porto que desconhecemos para um porto que ignoramos; devemos ter uns para os outros uma amabilidade de viagem.”
Tal dever, enunciando num momento crucial, dificilmente será cumprido pelos que ainda não entenderam que, sendo ignorado o porto, é certo (e novo) o rumo. A reclamada amabilidade não terá a resposta amável de quem acaba de perder uma maioria, um governo e o que resta de um presidente. Deste, sobrevive a prazo contado, a imagem parda de quem foi justamente apelidado como o "líder da seita".  Que mais fará ainda contra o seu povo? 

Quanto ao rumo a seguir, lembro um texto neste exacto ponto, há quatro anos atrás!
Oiçamos o que diziam então os faroleiros!

6 comentários:


  1. Tinham em si próprios a altivez da eternidade. Como se deuses fossem e, afinal, só santos de pés de barro, como bem se sabia.
    Estagnou-se-lhes o pensar de tão mecanizado: corta, corta, corta. E de Democracia só a "musculada" lhes servia.

    Enfim!...

    Bj.

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  2. O Livro do Desassossego aborrece-me de morte disse numa entrevista o António Lobo Antunes.

    O Livro do Desassossego não me aborrece de morte.
    Quem me aborrece de morte é o PS, o António Costa e o Ferro Rodrigues.

    ÁLVARO CUNHAL NUNCA faria um pacto com políticos como um António Costa e um Ferro Rodrigues.

    Para a próxima vez, voto no partido que defende os animais.

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  3. Bateram de frente com o que estavam a negar e devem estar a beber frascos inteiros de Eno.

    Bom fim de semana

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