11 setembro, 2016

Os 11´s de Setembro e a "guerra interminável"

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Os onze de Setembro são datas para serem lembradas. Embora não pareça, uma (1973) será precursora da outra (2001). Mas a mais funesta foi outra data da qual muito pouca gente fala. Foi nessa em que começou a "guerra interminável":
«...No dia 14 [de Setembro] vão completar-se 15 anos da aprovação, no Congresso dos Estados Unidos, de uma resolução conhecida como Autorização para o Uso da Força Militar (AUMF, em inglês), que dá ao Presidente que estiver sentado na Casa Branca autoridade para “usar toda a força necessária e apropriada contra as nações, organizações ou pessoas que determinar terem planeado, autorizado, cometido ou auxiliado ataques terroristas”, assim como contra os que “abrigaram estas organizações ou pessoas”.
Sim, a AUMF ainda está em vigor e continuará a ser legal quando o sucessor de Barack Obama for eleito. Se o Presidente George W. Bush usou a resolução para bombardear o Afeganistão, declarar “guerra ao terrorismo” e ao “eixo do mal”, invadir o Iraque (houve debate e uma votação específica a autorizar a invasão, mas a AUMF – e a “guerra preventiva” – como única forma de derrotar quem conspira contra os EUA antes do país sofrer novos ataques esteve entre as justificações) e lançar drones no Iémen; Obama ainda hoje a usa para bombardear alvos na Síria, Iraque, Líbia, Somália, Afeganistão, Paquistão, Iémen, ou para mobilizar forças especiais em qualquer país...»

5 comentários:

  1. "Eixo do Mal"... lembro-me bem de que a expressão me soou a fanatismo, mal a li...

    O fanatismo sempre foi um perigo, viesse de onde viesse. Para mim, vindo de onde vinha, ganhou ainda mais consistência, a sensação ...

    Abraço!


    Maria João

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    1. falemos, antes, de interesses inconfessáveis

      (os fanatismos vêm depois)

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    2. Tens razão. Deixemos os fanatismos para depois... até porque os interesses inconfessáveis sempre se alimentaram deles.

      Abraço!

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  2. A força contra a força nunca traz nada de bom, infelizmente! Há pretextos de cariz político que vão para lá da nossa compreensão...

    Beijinhos, Rogério. :)

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    1. Há uma compreensão que não hesita, a força é o caminho mais curto

      para dominar o mundo

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