Os onze de Setembro são datas para serem lembradas. Embora não pareça, uma (1973) será precursora da outra (2001). Mas a mais funesta foi outra data da qual muito pouca gente fala. Foi nessa em que começou a "guerra interminável":
«...No
dia 14 [de Setembro] vão completar-se 15 anos da aprovação, no Congresso dos Estados
Unidos, de uma resolução conhecida como Autorização para o Uso da Força
Militar (AUMF, em inglês), que dá ao Presidente que estiver sentado na
Casa Branca autoridade para “usar toda a força necessária e apropriada
contra as nações, organizações ou pessoas que determinar terem planeado,
autorizado, cometido ou auxiliado ataques terroristas”, assim como
contra os que “abrigaram estas organizações ou pessoas”.
Sim, a AUMF ainda está em vigor e continuará a ser legal quando o sucessor de Barack Obama for eleito. Se o Presidente George W. Bush usou a resolução para bombardear o Afeganistão, declarar “guerra ao terrorismo”
e ao “eixo do mal”, invadir o Iraque (houve debate e uma votação
específica a autorizar a invasão, mas a AUMF – e a “guerra preventiva” –
como única forma de derrotar quem conspira contra os EUA antes do país
sofrer novos ataques esteve entre as justificações) e lançar drones
no Iémen; Obama ainda hoje a usa para bombardear alvos na Síria,
Iraque, Líbia, Somália, Afeganistão, Paquistão, Iémen, ou para mobilizar
forças especiais em qualquer país...»
"Eixo do Mal"... lembro-me bem de que a expressão me soou a fanatismo, mal a li...
ResponderEliminarO fanatismo sempre foi um perigo, viesse de onde viesse. Para mim, vindo de onde vinha, ganhou ainda mais consistência, a sensação ...
Abraço!
Maria João
falemos, antes, de interesses inconfessáveis
Eliminar(os fanatismos vêm depois)
Tens razão. Deixemos os fanatismos para depois... até porque os interesses inconfessáveis sempre se alimentaram deles.
EliminarAbraço!
A força contra a força nunca traz nada de bom, infelizmente! Há pretextos de cariz político que vão para lá da nossa compreensão...
ResponderEliminarBeijinhos, Rogério. :)
Há uma compreensão que não hesita, a força é o caminho mais curto
Eliminarpara dominar o mundo