Na verdade, o alarme entra por um ouvido e sai pelo outro. Os olhos que estão olhando, olham sem verem. Lá no fundo, há a percepção que ninguém (ou pouca gente) tem a consciência do que é necessário fazer. Nem mesmo quem entra nessa manifestação tem a visão de uma conversão radical de hábitos, de consumos, de usos, de costumes, de formas de estar, de distâncias de ir e de voltar, da reviravolta a dar a globalização e à economia...
Dou exemplo de algo de coisas para mim evidentes:
- Não sair, no carro próprio, para além do concelho de residência. Caso necessário, devidamente comprovado, usar comboio, barco ou autocarro. Os aviões deixarão de servir para transporte;
- Não comprar peças de roupa de forma desregrada, compre uma se dispensa a que tinha. A moda passa a ser proibida, ela é motor de consumo supérfluo;
- Não comprar legume, tubérculo ou qualquer produto vegetal importado! Cultive ao pé da porta, participe numa horta!;
- Modere o consumo de peixe e de carne (tome consciência da "pegada ecológica")
E porque vem isto a propósito? Porque ninguém ligou a isto... nem a isto!
Pois, fala-se muito e age-se pouco...
ResponderEliminarO pior é que até as ditas energias verdes causam estragos enormes!
Abraço e tudo de bom
É memo, memo, mem´isso!
EliminarAbraço amigo e tudo do melhor!
Verdade Rogério nenhuma manifestação sem mudanças de hábitos resolve o grande problema da situação climática que estamos presenciando. As mudanças precisam ocorrer já em casa e quem sabe as novas gerações ainda encontrem um mundo habitável.
ResponderEliminarUm tema de difícil solução e os Governantes só pensam nas próximas eleições.
Somos nós os responsáveis , insistindo em colocá-los onde estão. Infelizmente,assim caminhamos.
Abraço Rogério e bons dias.
Há quem não perceba, compreenda e interiorize o significado e as consequências de «Este ano, apenas foram necessários sete meses para que a humanidade esgotasse os recursos naturais que o planeta Terra consegue produzir num ano. A partir de hoje estamos a viver acima da biocapacidade da Terra...»
EliminarAbraço e desejo de dias melhores!
O retrocesso é algo que a nossa mente não consegue aceitar.
ResponderEliminarE como é possível colocar na prática medidas mais restritivas sem mexer nas liberdades, direitos e garantias dos cidadãos?
Os entraves são muitos e de natureza vária, as propostas umas são exequíveis outras são até pueris... mas do debate e da crescente tomada de consciência das pessoas em geral, se há-de ir trilhando o caminho.
Deixar de usar os aviões como meio de transporte? Nunca fui a favor de cortes radicais, acredito que seria mais vantajoso atacar o problema da poluição automóvel. Gradualmente terminar com os que ainda se movem a combustíveis fósseis, e (até lá) limitar de vez com a capacidade dos automóveis atingirem velocidades estonteantes, pois só aí é uma diferença considerável nas emissões de gases para a atmosfera que são responsáveis (juntamente com tantos outros fatores) pelo efeito estufa.
Muita coisa tem de mudar sim, e algumas coisas têm-se vindo a mudar... mas é pouco e já vai tarde! :((
Havia tanto para dizer Rogério...
Fica para uma próxima oportunidade que já usei muito tempo de antena!
(^^)
Clara, diz bem quando escreve "como é possível colocar na prática medidas mais restritivas sem mexer nas liberdades, direitos e garantias dos cidadãos?"
EliminarEu não tenho dúvidas que tais liberdades, direitos e garantias, terão de ser revistas. E, no âmbito da globalização, está tudo em causa! Não se trata de ser radical por estar a defender este ou aquele poder. Não se trata de ser radical por se estar este ou aquele sistema. São mesmo necessárias medidas que preparem para as mudanças radicais. É a sobrevivência que o exige... caso não, caímos naquela conhecida expressão de "ser preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma"
Aqui não há cortes radicais ao tempo de antena!
EliminarNem de propósito, enviaram-me agora mesmo o link de uma notícia onde encontrei uma hiperligação que me faz sentido partilhá-la agora aqui. Trata-se de um Mapa interativo que mostra as previsões (década a década) das modificações na nossa orla costeira à medida que se prevê que o nível da água do mar for subindo.
Clicar AQUI para aceder.
O mapa é expressivo, contudo é muito macro. Por exemplo, na reunião tida a semana passada com professores da Escola Náutica e operadores de turismo náutico foi lançado o alerta: ou se reforça as praias do concelho de Oeiras de areia, ou, em menos de uma década talvez se salve apenas Santo Amaro de Oeiras... e a Marginal ficará em risco...
EliminarObrigado, Clara, pelo contributo!
EliminarNão se pode ficar indiferente perante tanta calamidade climática.
ResponderEliminarEu faço o que posso.
Abraço
Acredito que sim. Só que não basta o que fazemos...
EliminarAbraço amigo